29 de julho de 2010

Comunicação x Marca x Visibilidade


Todos os dias busco informações nos mais diversos canais de comunicação sobre marketing, novos produtos, mudanças no comportamento do consumidor, tecnologia, entre outros assuntos. São nestes momentos que percebo a grande batalha que o marketing está travando em querer ocupar um espaço no cérebro dos consumidores e que seja de preferência a primeira opção.
A pergunta é: Como fazer isso? 
Caros leitores, somos bombardeados de informações todos os dias e precisamos estar sempre filtrando a comunicação que nos interessa. A concorrência é cada vez maior, portanto começa a ser entendido que neste contexto caótico, a marca precisa ter um diferencial. 
A visibilidade de sua marca é fundamental para que o consumidor lembre-se de seu produto/serviço. É claro que precisamos compreender diversos fatores, um deles é onde sua marca quer chegar? De nada adianta comunicar sua marca de forma extraordinária sem que todos os departamentos estejam trabalhando com o mesmo empenho. É preciso haver uniformidade neste processo!
O problema é que o mercado está saturado com milhares de empresas sedentas pela liderança de mercado. Até aí, tudo bem. Só que existem detalhes importantes que deixam tudo mais complicado, são todas mais ou menos iguais. Vendem-se da mesma forma, comunicam da mesma maneira seus produtos, tornaram-se commodities do marketing e comunicação. 
Notoriamente entendemos que precisamos conhecer nosso consumidor (melhor!) e definitivamente lembrar que "ele" precisa ser encantado. Pensando desta maneira, entendemos que a visibilidade da marca  precisa ser mais atraente, criativa e persuasiva.
A construção da visibilidade de sua marca requer que os valores fundamentais de sua empresa sejam comunicados. As empresas precisam "parar de ser tão normal, pois ser normal é ser mediano. E a medianidade só levará as empresas a comunicar na média". (Arthur Bender)
O mercado está repleto de opções todos os dias, como milhares de marcas brigando ferozmente pela nossa atenção. O sucesso da nossa marca depende da confiança (pensar grande/criatividade), o conhecimento (segmento/mercado) e da forma como comunicação nossa marca (visibilidade).

by Alceu Cruz

28 de julho de 2010

27 de julho de 2010

Uma marca precisa ter um blog?

Antes de tudo, para uma marca ter um blog é importante ter em mente o seguinte: Um blog tem que ser feito por pessoas e não por máquinas, ou seja, para trocar informações com seu consumidor e entender suas necessidades é preciso conversar de igual para igual.
Veja só algumas vantagens e possibilidades de se ter um blog institucional:
-Interatividade com os leitores, já que o blog os possibilita de fazerem comentários a cada conteúdo inserido.
- Mostrar um posicionamento perante a algum tema e entender esse universo junto aos seus leitores. (Por isso é tão importante que a linguagem seja um pouco mais informal e não exatamente técnica, porque apesar de usarmos uma máquina para nos comunicar com o mundo, por trás dessas máquinas existem pessoas com opiniões, sentimentos e vontade de compartilhar suas experiências e quanto mais esse processo for humanizado maior será o envolvimento com a marca).

Blog corporativos

- Conexão com quantas mídias sociais quiser, seja o twitter, o facebook  entre outros.
- Aumenta a relevância e a possibilidade da marcar ser encontrada pelos sites de busca.
- Relacionamento com blogueiros . Afinal, é mais fácil se relacionar com blogueiros se você também é um.
- O custo para se ter um blog é 0.
Mais atenção: Vale lembrar que para estar nas mídias sociais, seja na plataforma de um blog ou em qualquer outra, é essencial que haja transparência com o consumidor e agilidade para responder as possíveis dúvidas. Alem disso, não se esqueçam que o blog é uma ferramenta de engajamento e não é interessante exagerar na propaganda e dizer apenas o quanto é imprescindível utilizar seu produto ou serviço.

Por Luana Moura Martins | 27 de julho de 2010 
http://www.midiatismo.com.br/2010/07/uma-marca-precisa-ter-um-blog.html 

26 de julho de 2010

Detalhes

O Marketing está carente de profissionais que consigam transformar o cativante mundo da comunicação em uma ferramenta de visibilidade, imagem, conjunto e essência. Os elementos que constituem nossa natureza (fogo, água, terra e ar) conseguem de forma simples e clara demonstrar o poder do vislumbre e do encantamento, atingindo assim a preciosa decisão de compra do consumidor final. Alguns atributos conseguem transformar objetivos, metas e valores com tanta facilidade que passamos a compreender nossa capacidade de mudar o ambiente como fator decisivo para que aconteça o momento mágico, a decisão de compra!
O Marketing tende sempre para esses dois extremos: o conjunto ou a essência. Os detalhes do encantamento a que se dispõe nesse tipo de construção, são fortuitos, frutos do acaso ou simplesmente desprezados.
Quando temos pouco tempo para falar – alguns segundos que se resumem a um piscar de olhos – escolher expressar o conjunto ou a essência é não somente mais difícil e trabalhoso, mas assustadoramente pretensioso. A comunicação possui uma contingência de mínimo denominador comum: deve-se calibrar o discurso para muitos. Encontrar uma essência ou um conjunto que seduza o máximo de pessoas, experiências e sonhos é um desafio de titãs.
Já os detalhes picantes, engraçados, emocionantes, bizarros, inteligentes constituem um universo criativo virgem e universalmente cativante. Alberto Manguel, em seu livro “O amante detalhista”, descreve em um thriller psicológico um homem apaixonado por detalhes de corpos humanos que ele fotografa por minúsculos buracos. À noite, ele revela as fotos e monta partes de corpos diferentes, em um imenso e sensual quebra-cabeças. Tara apaixonada, portanto verdadeira, incontrolável, humana.
A beleza do conjunto é uma construção romântica que decorre de uma idealização da natureza. O conjunto seduz, mas só o detalhe transporta e apaixona. A cova no queixo, a careta, a ruga, o trejeito raro, o músculo tensionado do dedo mindinho.
Da mesma forma, a essência é um conceito abstrato, que parte de um raciocínio hierarquizante. O mundo é composto de partes que se complementam e se engendram de forma funcional ou aleatória em ecologias complexas. Não existe uma essência, mas várias, inúmeras, infinitas.
Trabalhar o conjunto e buscar a essência são, portanto, esforços intelectuais e abstratos. Estes que devemos aperfeiçoar todos os dias! Assim nos tornando profissionais mais completos e capazes de solucionar problemas. Detalhes que serão vistos e ouvidos em curto espaço de tempo!

by Alceu Cruz


24 de julho de 2010

Brasil: 87% dos internautas usam redes sociais

Os brasileiros realmente se renderam ao universo das redes sociais. De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), 87% dos internautas do País acessam redes sociais (como Facebook, Orkut e Twitter) com frequência.
Considerando todas as nações avaliadas pelo estudo do Ibope Inteligência, o Brasil é o décimo país em número de usuários. A Índia lidera o ranking, uma vez que 100% de seus internautas garantem utilizar as redes. Na sequência aparecem, em ordem, Sérvia, Coreia do Sul, Rússia, Espanha, China, Turquia, Romênia e Itália.
Entre os brasileiros usuários de redes sociais, a grande maioria (83%) declarou ter feito perfis por vontade pessoal, enquanto que outros 33% afirma que entrarem nas comunidades virtuais por razões profissionais. Dentro dessas comunidades, 98% dos brasileiros navegam e lêem as suas mensagens com freqüência e 76% a utilizam também como canal de conversa com os amigos e atualizam constantemente o próprio perfil.
A pesquisa também avaliou alguns traços do uso de redes sociais nas regiões brasileiras. Nesse ponto, a região Nordeste aparece como o local brasileiro de maior uso das redes sociais, sendo que 90% dos internautas da região possuem perfil em alguma comunidade virtual. No Sudeste, o segundo colocado entre as regiões brasileiras, esse índice é de 85%. A pesquisa foi realizada com 28.944 pessoas de 27 países diferentes. 

20 de julho de 2010

Alguns problemas a serem resolvidos pelo profissional de marketing

Ser profissional de marketing hoje em dia não é tarefa fácil. São muitos os desafios. E a cada dia surge mais um. Como lidar com a pressão dos acionistas por corte de custos e aumento de lucro no curto prazo? Como agradar o cliente? Como comprovar o retorno de investimento em marketing? Como inovar? Como engajar o consumidor? Como ativar o produto no ponto-de-venda? Como entender as tendências que terão impacto no seu negócio? Como reagir ao concorrente? Como? Como? Como?
Isso parece até um pesadelo, mas ainda há espaço para muitas perguntas. Para além destes e de outros desafios, no entanto, o primeiro deles é interno. Mais exatamente com o próprio profissional de marketing. Se esta peça que deveria ser uma das principais dentro de uma organização deixa de funcionar como deveria, toda uma companhia corre o risco de ficar para trás. E é isso que vem acontecendo. Casos de sucesso têm origem ou passagem pelo marketing, assim como os de fracasso.
O principal problema mora no ego de alguns profissionais do ramo. Os mais velhos acham que já sabem tudo, mas mal conseguem enxergar as mudanças pelas quais o mundo passou e que estão a sua volta. Já acertaram muito em suas ações e nada os detém. É assim, sempre foi assim, e vai continuar sendo assim. Mudar, para quê? Alguns são perdulários com foco na mídia tradicional. Escondem-se atrás de fórmulas que seus pares tentam a toda maneira manter como imutáveis.
Velhas questões
Há os mais jovens também, que ainda não tem a bagagem suficiente, mas acham que já viajaram meio mundo e seguem cometendo os mesmos erros da geração anterior. Em comum, desde estagiários e analistas até diretores e vice-presidentes, eles agem como consumidores ao desenvolver suas estratégias e ações mercadológicas. O assunto é muito conhecido, mas pouco debatido porque muitos ainda pensam assim. Agir de acordo com seus gostos particulares não é marketing. É um desastre.
Já falamos aqui que o profissional de marketing deve ter uma visão holística. Mas, infelizmente, muitos são míopes. Não enxergam nada além do seu umbigo. São celebridades. Líderes do passado. De um mercado que não existe mais. Alguns simulam inovar entrando em modismos. Fazem mais é espuma. E por que continuam? Porque o compromisso, cada vez mais, é com o curto prazo. Em média, um profissional de marketing não fica mais do que dois anos em uma empresa.
É o tempo necessário para pegar uma onda, surfar, e depois abandonar o barco à deriva. Já não fico mais surpreso ao conhecer casos de empresas que estão engatinhando em segmentação, relacionamento com o cliente e no universo digital – para citar apenas alguns problemas. Afinal, realizar trabalhos eficientes nestas disciplinas exige tempo e estudo, dois artigos de luxo para alguns. É muito mais fácil fazer uma mega campanha publicitária oca que vai colocar a marca em evidência e as vendas, pelo menos, não vão cair.
A situação a que chegamos não é única e exclusivamente de responsabilidade do profissional de marketing. Vocês sofrem pressão do CEO, do CFO e do conselho. Mas já ouvi de muitos de seus pares que dobram os CEOS e a diretoria. Que são parceiros de negócios. E conseguem isso porque são pessoas, principalmente, inovadoras, pensam como profissional e não agem de acordo com seus gostos pessoais.
Não se trata de perda de princípios. Pelo contrário. É o caso de profissionais abertos para o novo, para aprender, que são universais e que ouvem. Que olham ao seu redor e que veem um mundo muito maior que o seu próprio umbigo. Que arriscam. Que, mesmo com experiência de uma vida inteira, são humildes. Simples. Abertos. Esse é um bom profissional de marketing. Qual deles você que ser?

por Bruno Mello (Portal EXAME)

14 de julho de 2010

10 passos para desenvolver uma estratégia de Marketing

Foi postado por Carlos Henrique Vilela no site da CHMKT os 10 passos para desenvolver uma estratégia de Marketing by Merry Baskin. Texto muito bacana para identificarmos como obter mais informações e saber quais ferramentas utilizar para viabilização de uma "estratégia de Marketing" de sucesso!


1. Identifique o objetivo do negócio do cliente – se não for parte do brief original do cliente, dê um jeito de descobrir. Ele é geralmente escrito pelo conselho ou pelo diretor financeiro e geralmente tem alguns objetivos financeiros anexados – por exemplo, em 2005, a rede britânica de supermercados Sainsbury's desejava um aumento de 2.5 bilhões de libras no faturamento para os próximos 3 anos.
2. Os objetivos e as estratégias de marketing são derivados do objetivo e estratégia do negócio. Neste caso, o óbvio seria tentar conquistar marketshare convencendo os consumidores dos outros supermercados a mudarem para a Sainsbury's, ao incentivar a experimentação através de diversas ofertas. O desafio será converter experimentação em fidelidade nas próximas visitas.
3. Defina os objetivos da comunicação – o papel da comunicação é, certamente, persuadir os não usuários a pensar de forma diferente em relação a marca Sainsbury's para mudar seu comportamento como resultado dessas atitudes. Para, então, vir à Sainsbury's para sua compra principal.
4. Identifique os obstáculos que podem atrapalhar o alcance desse objetivo. Use pesquisa para definir o que os compradores do concorrente (Tesco) pensam da marca Sainsbury's e o porquê de não irem lá.
5. Alimente seu cérebro. Como a recessão impactou as atitudes e comportamentos das pessoas em relação às compras em supermercado? Desenvolva e encontre seus insights sobre os compradores.
6. Descubra o que você possui no seu arsenal para superar os obstáculos. No caso de um supermercado, existem diversos tipos de histórias que podem ser contadas: preço, promoções, cartão de fidelidade, localização, variedade, serviço, entre outros.
7 - Desenvolva várias soluções hipotéticas e pesquise por elas. Por exemplo, conduza entrevistas com uma variedade de freqüentadores de supermercados – os existentes e dos concorrentes, usuários heavy e light, fiéis e promíscuos, novos e velhos, famílias e solteiros.
8. Refine sua estratégia criativa e como ela deve funcionar com os seus achados.
9. Escreva o brief criativo – com carinho e clareza. Faça cada palavra valer a pena. Lembre-se que menos pode ser mais, e quanto mais você refina e corta, mais focado e eficaz ele deve ficar. Tenha certeza de que tem uma promessa sintética e única.
10. Pense maneiras inteligentes de entregar a mensagem (escolha de canais).

Esses passos citados pela Merry Baskin são lógicos, lineares e convencionais. Na verdade, o que fez o estrategista da agência que resolveu o problema de 2.5 bilhões de libras da Sainsbury, diz ela, foi muito mais criativo, analítico e inteligente. Mas, partir dos passos acima, pode ser um ótimo começo.



12 de julho de 2010

A puta idéia.

Neste mundo globalizado e digitalizado, para uma agência de publicidade ser realmente fora de série, ela precisa ser uma espécie de Maria Sharapova das agências: grande e sexy.
Presente na maioria dos países, associada a uma das maiores redes, forte na América Latina (no Brasil, principalmente), confiável para gerir contas locais, regionais e globais, com capacidade de monitorar as áreas de interesse dos clientes e descobrir aquilo que pode trazer verdadeiras vantagens competitivas.
Mais do que isso, tem que saber detectar, testar e entender novas soluções e serviços, ter capacidade de criar encontros personalizados, trazendo os seus mais brilhantes talentos mundiais para, junto com os clientes locais, buscar soluções inovadoras, e ser capaz também de contar com uma plataforma que acione digitalmente os seus melhores cérebros, a fim de gerar respostas rápidas a desafios que necessitem solução imediata.
A Maria Sharapova das agências tem ainda que ter especialistas em construção de marcas, planejamento de mídia, soluções digitais, ativação, eventos, pontos de venda e relações públicas.
Tem que ter uma ferramenta própria de ROI (retorno sobre investimento) que simule milhares de variáveis e saiba responder qual é o ponto de contato que traz mais resultados entre todas as alternativas existentes e qual é a combinação de pontos de contato que garante maior retorno.
Tem também que saber detectar os hábitos e valores dos públicos-chave, saber como se comportam os construtores de identidades (adolescentes), os construtores de carreira (jovens adultos), os construtores de família (jovens casais) e os construtores de uma nova vida (pessoas na maturidade).
Saber as escolhas e preferências do consumidor de alta renda, descobrir para onde vai a classe C e antecipar quais são as novas tendências que estão prestes a virar comportamentos de massa.
Esses são, basicamente, alguns dos ingredientes para uma agência ser fora de série, mas só eles somados ainda não são suficientes.
Sem grandes criadores capazes de gerar ideias surpreendentes, nenhuma agência chega a ser uma Maria Sharapova, mesmo contando com grande aparato intelectual e tecnológico.
Chega, no máximo, a ser uma Maria Vai com as Outras, particularmente aquelas outras, que também são grandes, mas não são sexy.
A verdade é que, apesar de todas as mudanças que aconteceram no quadro social e no universo da comunicação, uma coisa continua absolutamente igual. Só a grande ideia continua tendo o poder de seduzir, porque só a grande ideia é sexy. Só a grande ideia é capaz de produzir excellence in advertising. A grande ideia (ou puta ideia, para os íntimos) é a origem e a razão desta profissão.
Foi assim na idade do layout lascado, é assim nestes tempos de iPadsambicionados e será assim no futuro, que a nós pertence.
 
                                      
Washington Olivetto
Chairman da WMcCann

9 de julho de 2010

Você sabe a diferença entre um insight e uma ideia?

Matéria fantástica postada por Carlos Henrique Vilela no CHMKT. 


Acabei de ver um texto fantástico do Dave Trott na revista britânicaCampaign, no qual fala da diferença entre insight e idéia. 
Um insight, conta, é algo antes desconhecido, que pode mudar a maneira como as pessoas pensam um problema. É o primeiro passo para se chegar a uma idéia – mas não é a idéia. A idéia é o que você faz a partir do insight, destaca. É transformar essa análise em síntese, essa descoberta em ação. 
Ele diz que há insights sem uma ideia subsequente. Mas que não dá pra ter uma grande ideia sem primeiro ter um insight. É por isso que a distinção é tão importante, afirma. 
Pra ilustrar a diferença, conta que, há alguns anos, em uma conversa com profissionais da agência Benton & Bowles, ouviu o seguinte:
“Eles estavam explicando um problema que tiveram com a marca Jacobs Mallows - pequenos biscoitos cobertos de chocolate com recheio de marshmallow, coco ou geléia. O produto não estava vendendo bem na época, e ninguém conseguia descobrir o porquê. O sabor era excelente, as pessoas amavam o produto. Aí, o planner fez algo inteligente, que as pessoas nunca fazem: o óbvio. Foi ao supermercado, olhou os produtos nas prateleiras e assistiu como as pessoas se comportavam. As pessoas passavam pela seção de biscoitos, davam uma olhada para o preço do Jacobs Mallows, olhavam, então, para o preço dos biscoitos comparativos, e percebiam que poderiam comprar um pacote com 16 Custard Creams pelo mesmo preço de um pacote com 6 Jacobs Mallows. E compravam o concorrente.”
Esse foi o insight, diz. O problema não era o produto, não era a marca, mas sim a dinâmica competitiva. Qual a idéia que veio depois? 
Ele conta que a Benton & Bowles sugeriu ao cliente que mudasse o Jacobs Mallows para a seção de bolos. 
"Quando o planner voltou para o supermercado para observar os consumidores, viu que eles olhavam para o preço do Jacobs Mallows, comparavam com os bolos, e percebiam que era possível levar uma caixa com 6 Jacobs Mallows pelo preço de 2 bolos. Então compravam o Jacobs Mallows."
Foi um insight que levou a uma idéia, diz Trott. É assim, segundo ele, que a Droga 5, uma das mais inovadoras agências do mundo, acredita que as coisas funcionam. Pra ilustrar, conta mais um case:
“Quando foram ajudar o Obama a se tornar presidente buscaram um insight. Eles sabiam que o estado da Flórida havia sido o ponto decisivo para os republicanos nas duas eleições anteriores. Se pudessem mudar isso, fariam a diferença. E o primeiro insight foi que parte dos eleitores da Flórida que votou nos republicanos – praticamente sem pensar – era a população de judeus aposentados. Ainda não era suficiente e, então, estudaram esse público mais a fundo, e tiveram outro insight: quem é o grupo que essas pessoas mais escutam? Pra quem eles fariam algo? A resposta foi: aos seus netos. E desse insight, veio a ideia: pegar os netos, que já eram pro-Obama, pra viajar até a Flórida para visitar seus avós e educá-los sobre o candidato. Fizeram, então, um comercial com a comediante judaica Sarah Silverman pedindo que esses netos visitassem seus avós na Flórida. O vídeo foi baixado na internet mais de 1.25 milhões de vezes. 25.000 jovens se inscreveram para visitar seus avós na Flórida. Mas os números reais foram: 320.000 judeus aposentados votaram para o Obama, que venceu na Flórida por uma diferença de 170.000 votos.“

http://www.chmkt.com.br/2010/07/voce-sabe-diferenca-entre-um-insight-e.html 

8 de julho de 2010

Redes sociais ganham espaço na estratégia de Marketing

Estudo da Robert Half mostra que o monitoramento da marca é a principal atividade



As redes sociais entraram definitivamente na estratégia de Marketing das empresas brasileiras. É o que diz um estudo da Robert Half feito com 139 profissionais da área. Do total, 74% dos gerentes e diretores de Marketing usam as redes sociais como ferramenta estratégica. A pesquisa ouviu profissionais da indústria (49%), de serviços (29%), do varejo (9%) e do mercado financeiro (3%).
Somando todos os segmentos, 57% dos entrevistados afirmaram já terem feito ou que pretendem fazer algum tipo de treinamento em mídias sociais. Das atividades elaboradas nestes canais, o monitoramento da marca é a mais adotada pelos profissionais, com 20%. Em segundo está a divulgação de lançamentos (14%), seguido por pesquisa sobre os concorrentes (13%) e criação de perfis para interagir (13%). Empatados com 11% das atividades feitas nas redes sociais estão concursos e o recrutamento de profissionais.
Apesar do investimento de diversas empresas nesta ferramenta, apenas 24% dos entrevistados disseram ter verba fixa para o monitoramento da marca. A maioria deles (45%) destina somente 5% do orçamento de Marketing Digital para as redes sociais.
Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing | 08/07/2010 - thiago@mundodomarketing.com.br 

7 de julho de 2010

PepsiCo usa mídias sociais para gerar inovação

A Pepsi firmou parceria com a empresa de capital de risco Highland Capital Partners e o site Mashable para buscar as melhores e mais brilhantes idéias através das mídias sociais. Apelidado de “innovation-incubator program” o PepsiCo10 identificará ao menos 10 promissores grupos empresariais e irá anexá-los aos programas-piloto com várias marcas da PepsiCo.“O desafio que nós enfrentamos é como se conectar e se envolver profundamente com os consumidores nesse novo cenário”, disse Seth Kaufman, diretor de investimento em mídia e estratégia da PepsiCo. ” E essa é a oportunidade para nós investirmos no futuro e encorajar jovens empreendedores que estão desenvolvendo grandes plataformas.” Essa seria uma maneira inteligente de fomentar parcerias e aprender sobre plataformas emergentes antes que elas ganhem impulso.
A Pepsi está aceitando inscrições em sua incubadora, a PepsiCo10.com. As propostas dividem-se em quatro categorias:
  • Social media
  • Mobile marketing
  • Location-based
  • Experiential marketing
A empresa irá avaliar as propostas com base na capacidade de afetar as suas marcas e o financiamento poderá variar entre $ 250.000 e US $ 10 milhões.

6 de julho de 2010

7 etapas para criar e cultivar uma Marca nas mídias sociais

1.Quem: defina a personalidade da marca e o que ela simboliza. A mídia social é sobre as pessoas conectarem-se com pessoas, e não com avatares. Dê vida à sua marca e seu negócio. Dê-lhe uma personalidade, voz e presença. Se a sua empresa fosse uma pessoa, como ela agiria, falaria, responderia?
2.O que: Ouça as conversas on-line e aprenda com elas. Avalie como a marca é percebida usando ferramentas de busca da web. Crie um benchmark que capte a percepção dos usuários e preste atenção para os sentimentos vinculados à sua marca e concorrentes. Tente o Google, Collecta.com, Google Blog Search e Analytic.ly para começar. Se você está trabalhando com um orçamento razoável, também considere o uso de serviços como Spiral16 ou Radian6.

3.Quando: Fique atento às oportunidades que surgirem. Cada ferramenta acima fornece sistemas de alerta para que você saiba o que está rolando nas mídias sociais. Monitore a web em tempo real para ver o nível de atividade que acontece todos os dias. Fique atento às conversas que representem oportunidades para uma ação positiva, bem como aquelas que contribuem para as impressões negativas.

4.Onde: Saiba onde sua presença é necessária. Twitter, Facebook, YouTube, Flickr e blogs, estão entre as redes sociais mais frequentemente usadas hoje. Utilize os serviços mencionados na etapa 2, você pode ter uma ideia exata de onde os seus clientes estão interagindo online. Uma vez que você tiver essa informação, você pode montar um plano de ação para fazer parte das conversas, aprender a construir relacionamentos valiosos, e contribuir para a fidelização.
5.Como: Torne-se parte da comunidade. Preste muita atenção à forma como as pessoas interagem, a cultura e o comportamento que existe dentro de redes sociais que são importantes para você. Suas palavras e ações revelam oportunidades para um envolvimento com valor agregado. Monitore as respostas que se seguem cada vez que você participar. Elas vão oferecer um feedback que ensina como melhorar e quais são os próximos passos que você deve tomar.
6.Por que: Encontre as razões que justificam a sua participação. Preste atenção aos temas recorrentes, questões e insights, ou a falta deles. Se o fizer, encontre as razões para o envolvimento inicial, bem como as ideias que incentivem a criatividade e dão valor para o envolvimento
7.Até que ponto: Identifique os indivíduos que podem ajudá-lo a contar a sua história. Muitas pessoas estão ganhando autoridade dentro das redes sociais e o que dizem influenciam aqueles que os rodeiam. Você pode identificá-los usando as mesmas ferramentas nas etapas 1 e 6.
por Ricardo de Paula - site: www.midiassociais.net 

5 de julho de 2010

O novo profissional de marketing

Hoje o profissional de marketing tem as funções de identificar aquilo que o consumidor deseja, decodificar de maneira clara para o restante da empresa, orientar e adequar os produtos e serviços que estão em desenvolvimento, para atender as necessidades originais dos clientes.
O profissional de marketing de hoje precisa estar envolvido coma toda a empresa para saber de tudo que se passa em relação aos clientes, ao atendimento, aos serviços, as reclamações, as novas estratégias da empresa, enfim, deve estar antenado a qualquer sinal de mudança da empresa ou do mercado.
Dentro desse enfoque, MOONEY e BERGHEIM, (2002), escreveram um livro sobre as necessidades de demandas dos consumidores, entre elas está o atendimento e serviços, em que fazem um resumo da obra no chamam de dez "demandamentos". Segue:
1 - Ganhe minha confiança - Trata-se do respeito, integridade, defesa e qualidade. Se não puder dominar este primeiro demandamento, esqueça os outros.
2 - Inspire-me – Desenvolva ligações emocionais significativas com seus consumidores por meio de experiências absorventes e mensagens motivadoras.
3 - Facilite minha vida – Simplicidade, velocidade e utilidade são os segredos para facilitar a vida do cliente. Não confunda complexidade com progresso. As melhores coisas da vida geralmente são as mais fáceis.
4 - Dê-me controle – Os consumidores esperam opções e controle, particularmente de organizações de serviço que possam oferecer auto-atendimento que respeita o ritmo individual. Coloque os consumidores no banco do motorista ou eles vão acabar com seu estacionamento.
5 - Guie-me – Muito ruído, falta de contexto – eis o problema. Portanto, filtre o caos com o conselho de especialistas, educação e informações.
6 - E24/7 – Acesso em qualquer lugar, a qualquer hora... Eis o bilhete de entrada para o mundo 24 horas, sete dias por semana. O expediente normal de nada adianta para consumidores que as empresas estejam do seu lado.
7 - Conheça-me – Não se pode conquistar a lealdade do consumidor sem antesa saber o que ele deseja. Ouça, aprenda, e estude a vida deles, pois não basta apenas mergulhar em bancos de dados.
8 - Supere minhas expectativas – Até os clientes mais exigentes podem ficar impressionados, portanto impressione-os com cortesias, serviços surpreendentes e esforços adicionais que mostrem que você realmente se importa com eles.
9 - Recompense-me – Trate seus clientes como pessoas muito importantes, pois é exatamente o que são. Reconheça e conquiste sua lealdade.
10 - Fique ao meu lado – Fique ao lado de seus consumidores se quiser que eles fiquem ao seu lado. Cumpra suas promessas no pós-venda, mantenha contato de maneiras significativas e desenvolva sua marca a fim de acompanhar a evolução das necessidades de seus clientes que ocorrem ao longo do tempo.
O Comportamento do Consumidor Frente ao Atendimento e Serviços Prestados
O comportamento do consumidor está mudando de forma muito rápida e de certa forma essa mudança está acompanhada de mais exigências e de cada vez mais informações sobre os assuntos que os envolvem. As exigências tendem a aumentar na medida em que o nível de informação aumenta.
Para finalizar, o relacionamento entre empresas e consumidores é um caminho bastante eficaz para que se possa conseguir a fidelização dos consumidores. O cliente não compra produtos, compra os benefícios destes, e que não devemos vender simplesmente produtos e sim entender sua percepção em relação aos benefícios e surpreendê-lo com o atendimento.

Por Márcio Elídio Campi

1 de julho de 2010

Planejamento sem camisinha

Muito boa! Interessante ... demais!


Nestes últimos dias estive afastado do computador. Longe do Google, Twitter ou qualquer informação da web. E, ao contrário do que eu poderia imaginar, este “turn off” fez um bem danado pra minha cabeça planejators. Desde segunda-feira, cruzei a cidade de São Paulo para visitar famílias da classe C, em parceria com o @leolippel, planner que também está dando seus primeiros passos na carreira lá na NBS.
Antes de fazer estas visitas, tinha pesquisado tudo que podia pela internet e realmente achei que estava por dentro desta nova classe média.
Mas percebi que a web estava muito longe de me contar pra valer quem eram estas pessoas a hora que uma das entrevistadas, com uma condição social visivelmente hard core e cinco filhos pequenos em casa, nos serviu os salgadinhos que havia comprado só para nos receber.
Quando você cruza um terreno que abriga até três famílias, entra em uma casa com apenas quarto e cozinha e lá dentro vê computador, televisão tela plana, DVD, celular e grandes marcas à vista, aí sim (fomos surpreendidos novamente), você percebe que o mundo real existe e é muito mais brilhante que a foto na tela fria do computador.
Foi então que, por mais básico que seja, (uai, mas coluna é pra isso mesmo!), me toquei de uma coisa importante: no dia a dia, vamos atrofiando as pernas e se prendendo mais ao que o computador mostra do que o que as pessoas dizem.
A pesquisa na rua, a conversa com a vizinha, o tempo na estação de trem traz informações que vão muito além dos números do último relatório Nielsen.
Esses mergulhos no “mundo real” trazem sensações e experiências que nos ajudam a criar um ponto de vista próprio e não somente repetir o que alguém disse em um endereço HTTP qualquer.
Isso é o mesmo acontece com uma viagem, por exemplo. A internet tem todas as informações sobre o parque da Disney (preços, passagens, dicas, filmes, fotos, etc.), mas só quem um dia esteve cara a cara com o Castelo da Cinderela pode contar com sobre a experiência de visita à casa do Mickey.
E uma das tarefas do planejador não é viajar na viagem do cliente? Então!
Depois das pernas e o corpo cansado, mas com a cabeça vibrando, me toquei que fazer planejamento apenas com a web é como transar com camisinha: é correto, mas não é o mais gostoso!
Então, a partir de hoje, quero planejar mais sem camisinha da web…
1. Saindo mais pra rua com o olhar do cliente (não que você ande de ônibus ou vá ao supermercado, mas sair na rua com um propósito é totalmente diferente);
2. Conversando mais com pessoas reais do que caçando scrap de Orkut (alguém da agência sempre tem uma amiga de um vizinho que pode ser o target do seu job);
3. Não se preocupando em apresentar um resultado que seja fidedigno ao universo da amostra (afinal isso é papo de instituto de pesquisa)
4. Usando mais com aquilo uns chamam de coração, outros sexto-sentido e os planners de gut feelings;
5. Pensando mais em formas mais criativas de retratar a realidade (com livrinhos de anotações, cameras fotográficas, lápis de cor, clientes ocultos ou qualquer outra coisa diferente);
E aí? Você tem alguma dica ou experiência pra tornar nosso dia a dia mais interessante? Conta pra gente!

http://www.chmkt.com.br/2010/07/planejamento-sem-camisinha.html