27 de abril de 2010

Por que meu e-mail marketing não dá certo?

O crescimento da Internet enquanto meio de interação social tem transformado substancialmente a forma como as empresas lidam com seus públicos, e as estratégias de divulgação de uma marca ou um produto passaram a dar mais atenção aos espaços do mundo virtual. Entre tantas possibilidades para isso na web, o e-mail marketing é uma das mais comuns. Mas, assim como qualquer ação nesse sentido, requer um bom planejamento e tem, a cada dia, de superar mais desafios para conseguir os resultados esperados.
Ao passo que cresce o número de pessoas com acesso à internet – e, assim, o tamanho do público em potencial na web – multiplica-se, também, a quantidade de informação em circulação no mundo virtual. Nesse emaranhado, grande parte é lixo, e, por isso, os internautas estão cada vez mais se acostumando a simplesmente descartar aquilo que, a um primeiro olhar, não lhes interessa. Então, como conseguir atenção a um e-mail marketing?
O primeiro passo é agir com respeito a quem recebe a mensagem e tentar estabelecer com ela uma relação de confiança. Mas, como fazer isso, se o que não falta na web é fraude? De acordo com o gestor de projetos web da dBrain, agência especializada em marketing de canais, Eduardo Marques, é fundamental enviar mensagens apenas a quem solicitou (normalmente, isso se faz com cadastro em sites para recebimento de mala-direta). Fazer spam não pega bem para a marca.
Outra questão fundamental é segmentar o público. Marques lembra que as pessoas vão se interessar em abrir algo que, claramente, lhes interesse e acrescente alguma coisa. "É interessante a pessoa receber aquele email como algo que está lhe trazendo algum lucro", afirma o especialista.
É importante lembrar, ainda, que a mensagem enviada precisa ser clara e objetiva, e o campo "assunto" precisa receber atenção redobrada, nesse sentido.
Personalização da mensagem
Não é raro recebermos e-mails de destinatários desconhecidos que vêm com nosso nome em vocativo, no início da linha de assunto. E também não e raro enviarmos este tipo de conteúdo diretamente para o lixo. Por isso, a personalização do e-mail marketing precisa ser uma estratégia cuidadosa, e, de antemão, saiba: não se aplica a todos os casos. Eduardo Marques lembra que e-mails personalizados são interessantes quando já há uma relação entre remetente e destinatário, por exemplo, o fornecedor e o dono de uma loja. "A personalização deve ocorrer nos casos em que já haja uma relação entre os dois lados. Não há necessidade de personalização em mensagens que são iguais para todos", afirma Marques.
Os disparadores
O envio de e-mail marketing se dá através de ferramentas de disparo que já existem em uma quantidade considerável no mercado. No entanto, nem todas são confiáveis. Fazer a mensagem chegar ao destinatário é um processo que exige alguns cuidados importantes. Talvez, o maior desafio seja não deixar que a mensagem apareça para os provedores das contas de e-mail como spam, pois isso pode bloquear permanentemente o contato com os usuários daquela plataforma. Para não correr esse risco, Eduardo Marques sugere a utilização de disparadores que utilizem IPs distintos para o envio das mensagens, evitando que um grande número de e-mails seja enviado a partir de um mesmo lugar, minimizando, assim, a possibilidade de que eles sejam considerados indesejados.
As redes sociais
Espaços como Orkut, Facebook e Twitter têm ganhado cada vez mais espaço nas estratégias de marketing. No entanto, pelo forte caráter interativo desses espaços, há diferenças importantes entre essa forma de contato com o público e a tradicionalmente feita por e-mail. "O que está valendo hoje é mais a recomendação", afirma Eduardo Marques. O especialista destaca a importância do boca a boca virtual e lembra que o melhor anunciante ali será o amigo, primo, vizinho, enfim, alguém da rede de contatos da pessoa a quem se pretende chegar.

Por Simão Mairins, Administradores.com.br

26 de abril de 2010

Nike na vanguarda do marketing online


A internet ainda é um terreno pouco explorado pelos profissionais de marketing no Brasil, apesar da indicação constante de crescimento das verbas globais investidas nesse canal por anunciantes. Fora daqui, no entanto, começa a ser escrita a história dos melhores casos de comunicação online. Um deles, não há dúvidas, pertence ao portfólio da Nike.
A experiência, iniciada em 2006 - um tempo razoavelmente longo quando se trata de internet -, tem as digitais do vice-presidente digital da companhia, Stefan Olander, que chega nesta semana ao Brasil, país eleito como prioritário para a marca mundialmente. "Temos grandes planos para o País até a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016", disse ao Estado por e-mail.
Como quase tudo na área de marketing da Nike, a ação batizada de Nike+ virou referência para o mercado publicitário. Enfrentando acirrada concorrência em todos os seus mercados, a Nike ousou lançar um tênis para corrida com um sensor de velocidade que, acoplado ao iPod, coletava informações sobre a performance do exercício. Depois, os dados podiam ser transmitidos e comparados no site criado especificamente para isso.
Essa inovação deu margem à formação de uma comunidade virtual (www.nikeplus.com), onde os praticantes de corrida trocam informações. Hoje o site conta com 1,5 milhão de participantes em 160 países. O Nikeplus funciona também como canal de vendas, onde a empresa busca inspiração para se aprimorar e lançar produtos.
"O projeto da Nike é simbólico da nova era da comunicação porque demonstra o tipo de relacionamento que as marcas têm de estabelecer com seus clientes", diz Abel Reis, presidente da agência digital Click. "Eles conseguiram juntar num produto a tecnologia, a comunicação online e ainda valores que são relevantes para os usuários de seus produtos. Fizeram a ligação entre um calçado e a dimensão que este pode assumir na vida das pessoas, o que torna esse um caso louvável. É a nova forma de se criar campanhas, que é bem mais complexa do que antes da existência da internet e das possibilidades de conexão que se abrem com ela."
Exposição. Essa experiência e seus desdobramentos nos últimos quatro anos serão tema de exposição e debate na próxima quarta-feira, em São Paulo, no evento ProXXima, dedicado à comunicação digital. Há, no Brasil, 34 mil membros da comunidade virtual Nikeplus, como conta Pyr Marcondes, diretor do ProXXima. "Mas o site deles já contabiliza mais de 20 milhões de acessos ao ano. Do meu ponto de vista, é o caso de marketing online que começa a escrever a história do meio digital. Outros com a mesma vitalidade já começam a ser desenhados", avalia Marcondes. Entre os profissionais de marketing, há consenso de que não há vida para uma campanha publicitária se ela não tiver um espaço na internet.
A comunidade virtual Nikeplus é considerada por Olander "não só um canal para entendermos as necessidades dos usuários, mas a melhor ferramenta para atingirmos esse objetivo e, assim, desenvolvermos produtos para eles", disse ao Estado. "O último que lançamos foi a Nike+ SportBand, que é uma pulseira que funciona tão bem quanto o iPod na função de conectar o clube de corredores, substituir o relógio e ainda informar sobre a distância percorrida e as calorias que foram consumidas. Foi desenvolvida a partir de pedidos dos usuários do site."
A Nike não é uma indústria de calçados. Mesmo vendendo mais de 300 milhões de tênis por ano, é uma empresa de marketing. Nenhum desses pares, aliás, é fabricado em seus domínios. Quase todos são produzidos na China. Seus executivos concentram forças em bolar maneiras de seduzir consumidores e multiplicar o interesse pelo que oferecem. Há sacadas memoráveis, como o inconfundível desenho da logo, pelo qual pagaram US$ 35 e que hoje vale U$ 13 bilhões.
Desafio. A iniciativa de apostar na internet, num momento em que outras empresas preferiram esperar para ver como tratar esse universo, foi um movimento corajoso. No site Nikeplus, a companhia se expõe, pois fica online com consumidores e suas opiniões e críticas.
"No começo, o maior desafio foi convencer os corredores de que a tecnologia poderia ajudá-los a melhorar seus resultados e não era apenas diversão", conta Olander. "A nossa atual estratégia é dirigida à descoberta de caminhos nas redes sociais para a nossa comunicação."
O marketing é área nevrálgica da empresa, mas Olander não revela quanto é gasto para mantê-lo afiado. Analistas dizem que a Nike gasta em torno de 12% do seu faturamento em propaganda, o que representa cerca de US$ 2 bilhões por ano. No Brasil, a Nike patrocina a Seleção Brasileira, o Corinthians, além de vários atletas importantes.

Marili Ribeiro - O Estado de S.Paulo

7 de abril de 2010

Marca

Cada marca é uma promessa.
A marca é uma totalidade de percepções – o que você vê, ouve, lê, conhece, sente, saboreia, pensa, etc – sobre um produto ou serviço.
Cada marca ocupa uma posição diferenciada nas mentes dos consumidores a partir de experiências anteriores, de associações e experiências futuras.
A marca é um conjunto de atributos, benefícios, convicções, e valores que diferenciam, reduzem a complexidade e simplificam o processo decisório.

Philip Kotler

6 de abril de 2010

Coworking em Curitiba

O assunto já foi tema de matérias na Fortune, Wired, NYTimes e BusinessWeek. Coworking é o conceito de você trabalhar de forma colaborativa, compartilhando conteúdo, idéias e ferramentas.
A novidade é que Curitiba está prestes a ganhar um espaço de coworking, lugar voltado para pessoas e empresas, onde será possível colocar esse conceito na prática.
Em cidades como Nova York, Londres e Berlim, esses espaços têm sido muito utilizados por freelancers, já que um local desses consegue resgatar aquele ‘clima de escritório’ [no sentido de ser um espaço de troca de idéias], que não existe quando você trabalha sozinho em casa.
Além disso, a infra-estrutura e o ambiente fornecidos são muitos próximos aos de escritórios de empresas como a Google, com pufes pelo chão e troca constante de experiências.
Empresas, principalmente startups de internet, também podem utilizar o espaço. O conceito central não é ser apenas um “escritório para freelancers”, mas um ponto de encontro de pessoas.
Você que gosta de blogar pode ir lá e, por exemplo, acabar encontrando uma pessoa que adora fazer layouts para blogs. E combinar um trabalho juntos. Ou até colaborar em freelas.
Você pode trazer o seu laptop e trabalhar num puff, por exemplo. Aliás, você pode trazer o seu computador que forneceremos toda a infra-estrutura, você pode até utilizá-lo como endereço para entregas de correspondências, ter seu próprio email particular, etc. Para utilizar o espaço, será necessário assinar um plano com horas de uso, como um celular. Existirão também os planos avulso.
Calma, este projeto acontecerá ainda neste semestre, teremos um evento de apresentação. Convide seus amigos, prepare o ambiente ... KOWORKING Curitiba, em breve!