28 de julho de 2009

Estratégia - por Alceu Cruz

A formulação de estratégias compreensivas e assertivas, quando bem executadas, determinam o foco da empresa e consequentemente influenciam no resultado. Observar as necessidades e exigências dos clientes para construir um portfólio de produtos e serviços melhor elaborado comparativamente ao dos seus concorrentes, garantem um diferencial competitivo que se transforma em mais vendas com maior rentabilidade. Refletindo sobre este assunto, lembrei de uma estória muito bacana;
Um senhor com a idade bastante avançada vivia sozinho. Certo dia ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado para ele. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.'
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'.
Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.'

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas, que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos. 'Ter desafios é inevitável, ser derrotado por eles é opcional! Estratégia é tudo!!!

24 de julho de 2009

Pepsi sofre com os erros de Marketing

É notório afirmar que o comportamento do consumidor pode influenciar positivamente ou negativamente no sucesso e no faturamento de uma empresa. Estava lendo esta manhã via internet o "Valor Online" quando me deparei com esta reportagem;
A PepsiCo "pisou na bola" no marketing do isotônico Gatorade e os resultados do segundo trimestre sofreram com isso. As vendas fracas do produto colaboraram para a queda de 6% no faturamento da empresa na América do Norte, enquanto a rival Coca-Cola perdeu só 1%. Gatorade é a segunda bebida mais vendida da PepsiCo, atrás da Pepsi-Cola. Em janeiro, a empresa substituiu o nome Gatorade no rótulo por um grande "G" e encolheu o típico símbolo do raio. Comerciais de TV perguntaram aos consumidores: "O que é G?" A ideia era fazer com que a marca ficasse "descolada" novamente. Mas as mudanças confundiram os consumidores e a bebida perdeu uma fatia de 4,5% no mercado de isotônicos. O volume de vendas caiu 17,5% nos primeiros seis meses do ano. Foi o segundo tropeço de marketing da empresa em seis meses. Em fevereiro, a Pepsi desistiu da nova embalagem para o suco Tropicana, depois que consumidores se queixaram da caixa de aparência genérica que substituiu outra com uma laranja.
Típicamente um erro de Marketing, faltou pesquisa, faltou conhecer o comportamento do consumidor, erro estratégico, e muitos outros erros básicos que, para uma multinacional é imperdoável. Reposicionamento de marca requer muito estudo e por isso prezados leitores, afirmo que a grande sacada para evitar estes erros é saber exatamente como será o comportamento do seu consumidor se você (sua empresa) decidir mudar. Crie uma cultura voltada para a excelência em sua empresa ou no seu setor. Uma vez que temos que fazer, nada melhor do que fazer bem-feito.

16 de julho de 2009

Superexposição!!! - por Alceu Cruz

Ufaaa, passou um tempinho mas estou de volta! Ainda tem muita gente por aí confundindo marketing pessoal com superexposição. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, como diria um amigo meu. E veja que são coisas bem distintas, mas, acredite se quiser, tem profissional que confunde tudo. Deve ter lido em algum lugar ou escutado algum consultor ou amigo dizendo que tem de se promover e pronto: catástrofe. Cria-se mais um monstro da superexposição.
Para colocarmos as coisas em ordem, vale lembrar que marketing pessoal é uma ferramenta para o gerenciamento da imagem pessoal e profissional. Serve para melhorar a imagem que as pessoas têm a respeito de alguém, por exemplo. No trabalho o marketing pessoal pode ser utilizado como forma de valorização das atividades que um indivíduo executa. Ele faz, ele divulga. Ele cria um projeto, ele apresenta. Obviamente que estes exemplos são apenas uma vaga idéia do potencial que está por trás das diversas técnicas que esta ferramenta proporciona.

O fato é que algumas pessoas exageram na dose e acham que estão fazendo marketing pessoal. É como o bêbado social: enche a paciência de todo mundo com aquelas piadinhas sem graça e acredita que está agradando. A todo instante “querem aparecer” e isso mais atrapalha do que ajuda. Uma das premissas do marketing pessoal é justamente saber dosar a exposição. De menos, você não será lembrado. Aquela vaga tão sonhada ou a promoção que estava por vir, não chegará. É preciso que as pessoas realmente saibam do seu potencial, das suas qualidades e qualificações. Ninguém quer ou vai adivinhar, é preciso mostrar. Para isso é necessário criar estratégias de exposição. Saber estar nos lugares certos, participar dos eventos e reuniões mais estratégicos e, mais do que tudo, agir naturalmente.

Agora, quando a exposição é demasiada cria-se um outro problema: o “mala”. Com tudo que tem direito: sem alça, sem rodinhas, pesada e velha. Ninguém agüenta! Sabe aquele cidadão que quando chega na rodinha do café todo mundo vai embora porque lembrou de alguma coisa pra fazer? Na verdade, todos estavam é querendo fugir daquela pessoa chata que só conta vantagem, só fala de si mesmo, que olha para o próprio umbigo o tempo todo. Mesmo quando não há a oportunidade para falar ele resolve abrir a boca.
Para não ser taxado de mala é preciso tomar alguns cuidados. O primeiro é fazer uma auto-análise profunda. Muitas vezes isso não é possível sozinho, pois a tendência é não enxergar o que faz de errado. Se for o caso pergunte para um amigo próximo, uma pessoa de confiança ou a ajuda de um profissional, um consultor de imagem. Avalie como está sua exposição. Faça o teste da rodinha do café.
Em segundo lugar tenha em mente que cuidar da imagem pessoal é preciso observar. Veja aquelas pessoas que são bem sucedidas. O que elas fazem? Como se comportam? Converse com elas, sinta o que elas transmitem a você. Nunca copie, mas aprenda com elas.
E por último esteja aberto para as críticas. Ouça, reflita, filtre e mude sempre que necessário. Vivemos um mundo de intensa transformação. Precisamos nos adaptar às mudanças do mundo ou ficamos para trás. Transforme-se, seja melhor para si mesmo. Cuide da sua imagem, da sua exposição e faça o marketing pessoal correto. Sucesso!!!