31 de maio de 2009

Copa de 2014 em Curitiba - por Alceu Cruz

Caros amigos, mais um assunto polêmico a ser discutido com muito cuidado. Apesar de muitos serem contra este grande evento ser realizado em nosso amado país, devemos dar importância aos aspectos positivos da Copa do Mundo de 2014 ser realizada no Brasil e com uma das sedes em Curitiba, me aterei apenas a cidade de Curitiba, os dados também podem ser relevantes a todas cidades sedes da Copa.
Os projetos previstos para "melhorar" Curitiba para a Copa de 2014 têm um custo estimado de pelo menos R$ 6,5 bilhões. As propostas vêm sendo estudadas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). As melhorias começam pela adaptação da Arena da Baixada, no Bairro da Água Verde, mas prevêem obras em toda a cidade, chegam ao Aeroporto Afonso Pena e se estendem ao Porto de Paranaguá.
Surgirão perguntas como: E as milhares de famílias passando fome? Necessitando de melhor infra-estrutura para saúde, educação, moradia, etc. Assuntos que ficarão em nossas mentes, atormentando nosso racionalismo quanto a estes pontos tão críticos.
Gostaria de levantar os pontos positivos, os benefícios são absurdamente relevantes, animadores e auspicioso para economia curitibana. Significa a inclusão social, a promoção da qualidade de vida e do meio ambiente. Muito se tem falado em desenvolvimento sustentável, e há uma estreita relação entre a prática esportiva e o desenvolvimento sustentado de um país. Por quê? Porque o esporte é uma forte alavanca econômica. É uma atividade econômico-financeira de primeira grandeza. É a atividade mundial que tem mais implicação na economia, no social, na política, na promoção de bens de consumo e até na segurança. Ele é responsável pelo crescimento e desenvolvimento de diversos setores, tais como: turismo; indústrias alimentícias; serviços; indústrias que produzem equipamentos esportivos; no marketing de vendas; na construção civil, seja na construção de estradas, de ferrovias, de centros poli-esportivos e estádios; na mídia impressa, televisiva e eletrônica; nos direitos de imagem e de transmissão, entre outros.
Além do mais, o esporte, principalmente o futebol, é um grande produtor de ídolos, expostos permanentemente em todas modalidades de mídia e por isso tem poderosos patrocinadores, que buscam parcerias para plantar, encantar e captar clientes para seus produtos, mostrando através do marketing a alegria e o prazer. Gostaria de citar como exemplo a Copa do Mundo da Alemanha em 2006. Fonte: Cofecon


A Alemanha, país sede da Copa do Mundo de 2006, estando engajada na busca pelo desenvolvimento sustentável e, sendo conhecedora das potencialidades do futebol, um evento de enormes proporções - só para se ter uma idéia, a cidade de Berlim recebeu durante a copa cerca de 15 milhões de pessoas -, na preparação da 18ª Copa do Mundo, montou desde a década de 90 um programa chamado Green Goal (Gol Verde) cujo objetivo era organizar a produção, a organização e o consumo de uma maneira ecologicamente correta e com geração menor possível de poluição. Para o gerenciamento sustentável desse projeto fez parceria com a Fifa e nomeou um ambientalista, o Sr. Klaus Toepfer para ser o embaixador especial dessa empreitada. O programa Green Goal marcou posição, tendo como prioridade máxima os cuidados com o meio ambiente em quatro áreas fundamentais para o evento: água, energia, lixo e transporte.
Medidas adotadas:
Na questão água, além das medidas para evitar o desperdício, nos locais de concentração dos torcedores, chamados de FAN FEST e também nos estádios, foram utilizados mictórios sem água nos banheiros masculinos, além da criação de um sistema especial para captação da água da chuva, utilizada para irrigação de alguns estádios, principalmente o gramado do Olympiastadion.
Sobre energia elétrica, além de se buscar economizar energia, foram criados sistemas de gerenciamento de energia de última geração que foram instalados no estádio de Munique para promoverem uma redução diária de 20% no consumo. Para se evitar o desperdício, foi adotado um copo de plástico, firme e reutilizável, chamado "copo da copa". A idéia principal era de um copo por expectador para cada evento, com um depósito caução de 1 Euro, ou seja, um refrigerante custava 4 euros o primeiro copo e os outros custariam 3 Euros, utilizando-se o mesmo copo, ou seja, um copo por expectador participante.
Na questão da mobilidade ou transporte, os transportes públicos como trens e metrôs tiveram acesso gratuito para o local dos jogos, ficando a cargo do Comitê de Organização da Copa as despesas deste setor, com o objetivo da preservação ambiental desde a economia de confecção de bilhetes, a busca da redução do uso de veículos particulares, buscando assim evitar a emissão de gases poluentes. Segurança, mobilidade, reações ecológicas, todos pontos melhorados. Para saber mais entre no site:
http://www.cofecon.org.br/


Pessoal, a Alemanha mostrou ao mundo que o desenvolvimento sustentado é possível. Um grande exemplo! Copa do Mundo no Brasil em 2014? É, sem dúvida, uma grande oportunidade para o crescimento e desenvolvimento econômico sustentáveis, necessitando apenas de conscientização, entusiasmo e vontade dos dirigentes em todos os níveis e em todas as áreas, para tornar real essa tarefa. Curitiba será uma exemplo desta sustentabilidade? Melhor que aguardemos!

28 de maio de 2009

Encontre seu emprego através do Twitter ou do Orkut

Com a mudança de comportamento de empresas e pessoas devido aos avanços da tecnologia, os sites de relacionamento social são a mais nova arma para quem quer entrar no mercado de trabalho. Muitas oportunidades de emprego estão sendo encontradas através do Orkut, Twitter, Linkedin, Facebook e My Space.
A nova onda vem ganhando cada vez mais adeptos em vários países, em especial nos Estados Unidos, onde, o Twitter acabou de lançar uma ferramenta chamada Twitter Jobs, somente destinada à publicação de vagas de emprego.
E, no Brasil, a moda também já está pegando: empresas começam a utilizar essas mídias para se apresentar ao público ou oferecer vagas de trabalho, enquanto os internautas ficam atentos a novas oportunidades e buscam participar de grupos de estudo, debates ou adicionar pessoas que estejam ligados a áreas profissionais de seu interesse. Muitos, assim que perdem o emprego, enviam mensagens ou tweetam mostrando estar fora do mercado de trabalho, o que pode abrir caminho para uma nova oportunidade.
Segundo Eline, as áreas de Recursos Humanos têm um dever de casa a ser feito, monitorando essas comunidades e interagindo com elas. É a comunicação integrada ao RH, diz, analisando se o recrutamento por aquela comunidade vai surtir efeito e se a visão dos candidatos sobre a empresa é boa.
- A Foco foi a primeira empresa de consultoria a utilizar esse processo com sucesso. Vimos imediatamente o retorno que temos e a rapidez com que estes grupos se falam. Num momento onde o senso de urgência ganhou outro significado (velocidade da luz!), recrutar também pelas mídias sociais significa ir direto ao alvo e atuar com rapidez. Ao mesmo tempo, é um excelente espaço para a consultoria identificar para o seu cliente qual a visão que os candidatos têm sobre ele.
A empresa já recruta por mídias sociais há algum tempo. O Linkedin e o Orkut foram os primeiros a serem utilizados e, como o resultado apresentou-se cada vez melhor, passou a ter uma equipe de mídias sociais encarregada de inserir o Grupo Foco nestas comunidades, estabelecendo uma relação com elas.
- Pretendemos aumentar nossa presença nessas comunidades, que são bem distintas.
Dados do candidato à disposição
Em relação ao processo de entrevistas, a presidente do Grupo Foco diz que as empresas devem olhar os dados que seus candidatos colocam nas diversas mídias sociais.
- Os dados estão lá, disponíveis. Então, porque não usá-los? Já temos conhecimento de empresas que entrevistam um candidato com seus dados do Orkut, Linkedin, Facebook, Slideshare, Youtube, Twitter ou Flickr nas mãos. A forma como este candidato se coloca é muito reveladora - afirma.
Mas é preciso também ter cautela no uso de redes de relacionamento social. Cada vez mais empresas estão checando sites de redes sociais na internet e demitindo funcionários em caso de exposição que consideram indevida.
Sócio-diretor da agência de marketing de guerrilha Espalhe, primeira agência do Brasil a ter um blog como site corporativo, Gustavo Fortes é um ferrenho defensor das mídias sociais como ferramenta de recrutamento. A empresa vende a presença em mídias sociais para seus clientes e acredita profundamente nisso para aproximar as marcas de consumidores/clientes e entusiastas. Seguindo este raciocínio, Gustavo diz acreditar que pessoas que possuem presenças online bem administradas, com conteúdo relevante e interessante, se aproximam mais .
- Quando elas chegam para um entrevista é como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Na verdade, nós já conhecemos a "marca" dessas pessoas e elas conhecem a nossa.
Gustavo confessa que fica horas navegando no Linkedin procurando pessoas e perfis interessantes para sua empresa que não esteja em sua rede de relacionamento.
- Estou sempre atento a blogs bem posicionados e com bom texto (mesmo que não sejam blogs de comunicação e marketing) para saber quem está por trás deles e se essas pessoas poderiam estar fazendo algo por meus clientes. Acredito que desta forma, eu consigo fugir da frieza dos currículos tradicionais.
Para Gustavo, ter presença online ajuda em dois aspectos. Primeiro, amplia drasticamente sua rede de relacionamento, não só em redes sociais específicas, como o linked in, mas também no Twitter, Orkut, entre outros.
- Quer ver um exemplo: um blog sobre algum assunto que vire referência. Não precisa ser assunto profissional, mas mostra que você está apto a posicioná-lo, alimentá-lo e divulgá-lo.

Fonte: Gazeta do Povo

25 de maio de 2009

Gestão da Vida - por Alceu Cruz

Uma das preocupações do século XXI é justamente a qualidade de vida. Em um mundo corporativo cada dia mais competitivo é difícil encontrarmos pessoas que dediquem tempo para cuidar da sua saúde, da sua família e de sua felicidade. Muito pelo contrario, a maioria das pessoas reclamam da falta de tempo e gostariam muito de ter um dia de 48 horas. Para que? Para trabalhar durante as 48 horas? Sim, é verdade. A maioria da população, e principalmente os executivos são workaholic. Trabalham mais de 10 horas por dia, levam tarefas para casa . Não tem final de semana, férias e feriados. E a família? Não tem espaço na agenda do executivo. Não existe mais tempo para se dedicar aos filhos, netos, marido e esposa. Praia, viagens, passeios, futebol, churrasco, nem pensar!!
Por que isto acontece? A cada dia que passa o excesso de trabalho e preocupações tem levado as pessoas a adoecerem precocemente. São tantas pressões dentro e fora do ambiente de trabalho que estamos vendo executivos jovens terem que se licenciar por problemas cardíacos, depressão, estresse elevadíssimo e outras doenças. Vale a pena? Evidente que não. O que deve ser feito então?
- Melhorar sua qualidade de vida, começando pela administração do tempo, a organização e planejamento são os pontos básicos. - O seu trabalho tem que ser feito durante as oito horas que você passa em seu escritório, selecione o que é prioritário, urgente e necessário. - Qualifique suas tarefas e execute-as com total dedicação, evite o re-trabalho. - Organize sua agenda conforme sua necessidade diária e cumpra o que esta agendado! - Nunca queira realizar duas ou três coisas ao mesmo tempo. - Tenha em mente que ter a atenção focada no trabalho evita erros, atrasos e desperdícios. - Não se torne refém do celular e nem do e-mail. Dedique um tempo no seu dia para atender e realizar as ligações e para verificar seu e-mail. - Evite conversas fora de hora, seja criterioso com sua alimentação e descanso. - Dedique tempo para o seu lazer e sua família, não leve trabalho para casa, nem deixe de tirar suas férias. - Por maior que sejam suas preocupações e pressões, lembre-se que você só continuará sendo produtivo se estiver de bem com a vida, e finalmente, - Cuide da sua saúde e cultive um bom relacionamento familiar, você se tornará uma pessoa mais feliz e isso se refletirá no seu trabalho.
Lembre-se que você não vai mudar o mundo só porque trabalha mais do que os outros. Relaxe, respire, cultive os bons relacionamentos, desacelere um pouco e viva muito melhor! Já disse esta frase num artigo anterior, vale a pena relembrar: Você é o dono de sua vida e de sua carreira! Então comece agora mesmo a cuidar da Gestão de sua Vida! Alimente esta idéia.

21 de maio de 2009

Dicas - YouTube a serviço das empresas

Autor de mais de 80 livros de tecnologia e negócios, entre eles os best sellers YouTube 4 you e YouTube for business: online video marketing for any business ('YouTube para você' e 'YouTube para os negócios: marketing com vídeos na internet para qualquer empreendimento', ambos sem tradução em português), o escritor americano Michael Miller está fazendo a cabeça de empreendedores de todo o mundo. Com mais de 1 milhão de cópias vendidas, Miller defende a tese de que pequenos e médios ainda são meros espectadores dessa ferramenta, já bastante usada por gigantes do mercado. Tome-se por exemplo as imagens tremidas de Ronaldinho Gaúcho, com chuteiras Nike nos pés, acertando o travessão quatro vezes, de fora da grande área, sem perder o domínio da bola. Estratégia de marketing da multinacional americana, esse vídeo foi acessado por mais de 28 milhões de internautas. Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com Miller e, nesta reportagem, mostra como tirar proveito do site de compartilhamento mais acessado do mundo. 'Muitas empresas cometem o erro de criar uma série de comerciais disfarçados e isso é rejeitado pelos usuários. Um vídeo de sucesso deve informar, educar ou entreter', diz. Aprenda com ele:
ALCANÇAR O PÚBLICO
Apesar de ser possível colocar vídeos com mais de 10 minutos, o ideal é manter a duração dos vídeos entre dois e três minutos, o que possibilita a um usuário assistir ao vídeo inteiro, mesmo sem um computador pessoal ou banda larga potente.
PROCESSOS INTERNOS
Em vez de organizar uma grande reunião, os empresários podem utilizar um canal privado do YouTube para se comunicar com os funcionários. Além de menos impessoal que os e-mails, os vídeos podem ser acessados de qualquer lugar, sem interromper as atividades.
VENDER MAIS
Apesar de não ser possível vender diretamente no YouTube, os empreendedores podem criar um comercial informativo da empresa e direcionar os internautas para o site onde será possível concluir o negócio.
DIVULGAÇÃO
As empresas devem ter foco nas características especiais dos produtos, e não se esquecer de publicar o link do seu próprio site para mais informações.
POSICIONAMENTO
Um vídeo de sucesso no site pode ser mais eficiente como propaganda de uma marca do que canais tradicionais. Pesquisa da Millward Brown mostra que o índice de reconhecimento de marca de um comercial na TV fica em 54%, enquanto na internet chega a 82%.
RECRUTAR TALENTOS
Um bom vídeo de apresentação da sua empresa pode servir de isca para atrair talentos para a equipe. Uma apresentação do diretor da companhia também ajuda o internauta a conhecer a sua identidade.
PROMOÇÕES
O YouTube pode ser usado para avisar consumidores sobre eventuais descontos nos preços. A melhor forma de fazer isso é criando pequenos vídeos que ressaltam as qualidades dos produtos ou serviços e terminam com as ofertas.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Os empreendedores devem levar em consideração os principais problemas e dúvidas dos consumidores e criar um ou mais vídeos explicativos que possam facilitar a utilização dos produtos e solucionar problemas. Isso pode ajudar a reduzir custos.
AUTOR: Wilson Gotardello Filho

20 de maio de 2009

Brasil Foods

Fusão da Perdigão com a Sadia visa a criar a maior fornecedora de alimentos do mundo

O principal objetivo da fusão da Perdigão e Sadia, gigantes do setor alimentício, é tornar a empresa resultante, a Brasil Foods, a maior fornecedora de alimentos processados do mundo, afirmou o presidente conselho administrativo da Perdigão, Nildemar Secches, durante entrevista coletiva em que foi feito o anúncio oficial do negócio.

- Nós temos o prazer de anunciar hoje, finalmente, o nascimento da BrF, Brasil Foods, grande multinacional brasileira de alimentos processados, que vai levar os produtos e marcas brasileiros para milhões de consumidores do mundo. É uma empresa que já nasce grande, atuando em um setor que o Brasil é mais competitivo no mundo - disse.

A Brasil Foods já estreia como a segunda maior indústria alimentícia do Brasil, superada só pelo frigorífico JBS Friboi, e será a terceira maior exportadora brasileira, atrás apenas da Petrobras e da mineradora Vale.

Durante a entrevista coletiva, Secches destacou que quase metade do faturamento da nova empresa vem das operações no exterior.

- Temos cinco fábricas espalhadas pela Europa. Certamente, nossa intenção foi criar uma grande multinacional brasileira. O Brasil é o país que tem as melhores condições do mundo neste setor e as melhores tecnologias - afirmou.

O presidente do conselho administrativo da Perdigão explicou ainda que os acionistas da sua empresa ficarão com 68% do controle da Brasil Foods e os da Sadia com 32%. O controle de capital deve ser difuso - as decisões não serão tomadas pelos acionistas sozinhos, mas por conjuntos de acionistas - e a administração da empresa vai ser regida pelo sistema de mérito, por profissionais do mercado.

No final do seu discurso sobre a fusão, Secches mostrou uma camisa do time de futebol Corinthians, do qual a Perdigão já era patrocinadora, com o símbolo novo da BrF e brincou com o presidente do conselho de administração Sadia, Luiz Fernando Furlan, que ficou com a blusa.

Fonte: O GLOBO

por Alceu Cruz - Publiquei esta matéria hoje 20/05 para manter o público do BLOG atualizado. Esta fusão está marcada como uma das maiores da história no Brasil. Vamos contemplar o crescimento de uma gigante do mercado Foods. Sempre que surgir a possibilidade de postar algo novo, surpreendente e de grandes proporções, assim será feito! Amanhã será publicado um texto e/ou entrevista conforme programado.

18 de maio de 2009

Comunicação em mídias interativas - por Alceu Cruz

Todos os anos trabalho na construção do site da empresa onde trabalho, montagem dos textos, imagens, vídeos, etc., tenho também o meu site particular que atualizo constantemente. Como especialista em Marketing e profissional da área devo considerar alguns aspectos;
  • Quando um visitante entra em um site pela primeira vez, certamente está buscando por uma informação específica. Se encontra um site rápido, com facilidade de uso, serviços úteis, informações objetivas e sem erros, sua experiência é agradável e a tendência é que retorne. Mas o fato do site ter sido capaz de gerar uma segunda vista não é garantia da fidelidade do visitante.
  • O conteúdo e os serviços úteis devem ser constantemente atualizados sem serem exaustivos. A objetividade deve ser uma constante. Deve-se utilizar textos curtos sem sacrificar a profundidade do conteúdo. Novidades são sempre esperadas e devem ser destacadas.
  • O site deve ser rápido independentemente do tipo de conexão utilizada pelo usuário. O tempo médio de acesso às páginas deve ser mínimo, de forma a implementar o conceito de acessibilidade. Páginas que demoram para carregar podem ser abandonadas antes de exibidas.
  • O visual não pode ser exagerado e as tecnologias utilizadas devem ser compatíveis com a maioria dos computadores dos usuários, o que significa que deve-se evitar utilizar tecnologias muito recentes e ainda pouco difundidas. É famosa a afirmação de Jacob Nielsen, guru da usabilidade na Internet: “Nunca usar na construção de uma web uma tecnologia que tenha menos de dois anos e três versões”. Deve-se evitar a utilização de tecnologias novas, pois a maior parte dos usuários ainda não as possui e o site certamente não irá funcionar adequadamente. Nada disso invalida a utilização de recursos multimídia, mas esses devem ser utilizados com moderação, sobrepondo a usabilidade ao design e garantindo que não haverá perda de performance. Efeitos avançados, em lugares adequados, podem ser argumentos a favor se utilizados com harmonia, caso contrário, podem espantar de vez os visitantes.

A definição da estrutura lógica de navegação de um site é fundamental para seu sucesso. A organização da informação deve ser tal que o usuário jamais se perca e encontre rapidamente o que procura. As funcionalidades oferecidas devem ser disponibilizadas hierarquicamente. A largura (número de opções por nível) e a profundidade (número de níveis) da hierarquia deve ser tal que não ofereça opções demais nem faça com que os usuários cliquem um número excessivo de vezes para chegar à informação desejada.

Se os usuários tiverem que navegar por mais de 4 níveis para encontrar o que desejam, podem simplesmente desistir do site. O ideal é que o visitante encontre o que procura em, no máximo, 3 clicks. Como a redação de um site não é linear, não podemos pensar linearmente ao definir a arquitetura da informação. A qualquer momento da navegação, o usuário deve poder saber onde está e como ir e voltar para onde quiser. Um site deve proporcionar acesso direto a todas as seções de forma clara, estruturada e objetiva. Ao projetar a arquitetura da informação, deve-se prever possíveis crescimentos e alterações. Se o site mudar muito, o usuário se desorienta e perde a familiaridade, podendo abandoná-lo. Mas se não mudar, ele se cansa.

Novidades devem ser uma constante sem causar desconforto ou confusão. As mudanças no design não podem ser bruscas e devem manter a identidade do site. O segredo do sucesso do site é a satisfação do usuário, que deve perceber sua integração, harmonia e utilidade. Para ficar de olho nos recursos e tendências do momento, procure visitar os sites na Internet e aprenda observando os melhores.

14 de maio de 2009

Entrevista: Sara Holoubek, especialista em search marketing


Vender fica mais fácil quando o cliente conta o que procura

Se é na internet que o consumidor faz sua pesquisa sobre determinado produto ou serviço, quem quer vender precisa estar presente na rede mundial de computadores, certo? Certo, mas não suficiente. Melhor é estar entre as respostas para quem procura algo via web e, de preferência, no topo da lista. Os caminhos para fazer isso estão nas ferramentas de search marketing – um trabalho que vem evoluindo e ganhando espaço no Brasil.
Em linhas gerais, o search markerting funciona em duas frentes: através de links patrocinados e da construção de conteúdos nos sites de forma que eles sejam encontrados com prioridade pelos buscadores (como Google e Yahoo, por exemplo). “O cliente quer uma solução e vai te dizer, neste sites, exatamente o que procura”, diz a especialista norte-americana Sara Holoubek.Sara compõe a mesa diretora da maior associação de search marketing do mundo, a Sempo, e foi responsável pela recente reestruturação da agência americana iCrossing, considerada a segunda maior do mundo no segmento. Em dezembro, ela esteve em Curitiba para participar de uma palestra para clientes e funcionários da i-Cherry, um das maiores agências brasileiras especializadas no assunto.
Em entrevista exclusiva para a Gazeta do Povo, ela diz que o search marketing pode ser utilizado por empresas de todos os portes e segmentos, e das mudanças pela quais deve passar a internet.
Por que o search marketing é importante para uma empresa?
É importante porque você não tem que vender, é o cliente que está perguntando. É ele que quer uma solução e vai te dizer exatamente o que ele quer. É um meio eficiente de conseguir o consumidor.
E ele funciona para empresas de qualquer segmento?
Com certeza. Existem diferenças entre o search marketing para um comércio e uma indústria de máquinas. É diferente vender máquinas ou pastas de dente. Mas as táticas são iguais: você tem que fazer pesquisa sobre a linguagem que o consumidor utiliza, para saber o que ele ou ela quer.
Essa linguagem serve para as estratégias tanto para quando o consumidor está on-line quanto off-line, certo?
Isso! Porque o cliente, durante o dia inteiro, vê muita publicidade, mas não pensa que está vendo um anúncio ou uma propaganda. Faz parte da vida dele. Ele vê algo interessante na televisão na sexta-feira à noite sobre celular e, no dia seguinte, decide que quer trocar de aparelho. Possivelmente ele não lembra diretamente da propaganda, mas faz o quê? Vai ao Google ou ao Yahoo e faz pesquisa utilizando uma palavra-chave. Isso é o search marketing.
Como você avalia o mercado brasileiro de search marketing?
Posso dizer é que o talento brasileiro que trabalha em search marketing é mais avançado que o americano quando ele tinha o mesmo tamanho, no início. Porque os brasileiros podem ler os mesmos blogs, os mesmos jornais que nós americanos, e estão aprendendo com os erros que já cometemos. Além disso, o volume de recursos que as empresas estão investindo em internet é pequeno ainda, mas vai crescer. Porque a economia brasileira funciona muito bem. Aliás, neste momento, melhor que a americana. Vocês têm recursos naturais, estão investindo em infraestrutura e têm bancos sem os problemas que as instituições financeiras americanas têm. E há muita gente de fora que quer investir no país. Acho que o mercado vai crescer como um todo – a classe média em especial. E é ela que faz o Google trabalhar. Não são os ricos, ou os pobres, mas a classe média, que agora tem dinheiro disponível para gastar em um carro, para tirar férias.
Você acredita que o segmento de search marketing vai ser menos afetado pela crise, ou está imune a ela?
Não vai ser tão afetado porque ele funciona e você pode mensurar os resultados. É eficaz. Se você é uma empresa que tem que sobreviver, você não vai abandonar todo o investimento em publicidade. Então, vai ter que escolher. E pode gastar em algo que tenha resultados mensuráveis.
Que mudanças você vê para a internet nos próximos anos?
Acho que uma das grandes mudanças está ligada ao celular. Ele é importante porque sempre está com você e está o tempo todo conectado. E agora, com as tecnologias de geolocalização, os marqueteiros vão saber onde você está e podem fazer ofertas no contexto. Outro exemplo: o Google acaba de lançar uma “voice search”. Em vez de teclar, se você tem um iPhone pode simplesmente dizer o que procura. Se eu quero ver um filme, eu posso simplesmente falar “filme”, e o iPhone sabe onde eu estou e que horas são, e vai me passar as opções que estão passando agora em Curitiba, no Centro. É incrível! Isso é interessante porque não estamos mais tão conectados ao computador, e sim à tecnologia móvel.

11 de maio de 2009

Excelência - por Alceu Cruz

Definição: Excelência (do latim excellentia) é o estado ou qualidade de excelente. É a superioridade ou o estado de ser bom no mais alto grau. A excelência é considerada como um valor por muitas organizações, em particular por escolas e outras instituições de ensino, e um objetivo a ser perseguido. (Ref. Wikipédia)

A sua carreira merece que você dê o seu melhor. Nada menos do que isso. Para crescer é preciso manter um nível alto de desempenho, o que não significa a mesma coisa que uma carga horária cheia de horas extras. A questão é sempre pensar em cada trabalho de uma forma especial. Em que pode ser melhorado? Existe alguma maneira de fazer mais rápido ou mais barato? Acostumar a ter uma postura de excelência, fazendo com que isso se incorpore ao seu estilo. Seja excelente, hoje e sempre, e torne isso um hábito. Veja as sugestões abaixo para ajudá-lo a ser melhor naquilo que você faz.
  • Transforme seu trabalho em uma grande diversão. Nossa performance é melhor quando nos divertimos naquilo que fazemos. A rotina é algo que inibe a criatividade, então temos de criar uma rotina diferente. Use o bom-humor e de tempos em tempos pense em criar desafios novos. Não precisa esperar uma ordem do seu chefe, seja pró-ativo, alto-astral e busque novas maneiras de executar aquela tarefa. Como um jogo, crie estímulos para melhorar a qualidade de seu trabalho.
  • Acredite na força da equipe. Delegue mais e demonstre confiança na pessoa que recebeu determinada tarefa. Acompanhe o trabalho de perto e esteja sempre de portas abertas para receber sugestões. Faça com que todos se sintam úteis no trabalho, verdadeiros membros de uma equipe. Respeite a individualidade e procure conhecer e destacar os pontos fortes de cada pessoa. Hierarquia existe desde que o mundo é mundo, mas cada um de acordo com seu potencial pode fazer a diferença no conjunto.
  • Ouça mais. Pessoas com alto desempenho nem sempre são falantes, mas sim bons ouvintes. Prestam atenção nos detalhes e valorizam seu interlocutor. Não interrompa as pessoas e não as faça perder a linha de raciocínio. Desligar o telefone celular e manter uma postura voltada para a pessoa, além de educado, valoriza o emissor e o motiva a sempre disponibilizar mais informações, pelo simples fato de se sentir ouvido. Seja generoso e ouça com atenção.
  • Não tenha medo de aparecer. A conquista de resultados excelentes vai aumentar a sua evidência na empresa. Você tende a participar de mais reuniões, encontros sociais e mesmo ser chamado para resolver problemas de outros setores. Na hora da ascensão cuide um pouco mais da sua postura e imagem. Adote um estilo de comunicação que tenha a ver com você e aprimore a sua forma de repassar os assuntos e conteúdos em reuniões e palestras. Não tenha receio de aparições em público, pois quanto mais se cresce na carreira, mais pessoas querem conhecer os seus métodos e táticas. Não invente moda, seja humilde e não queira mudar o seu estilo, descaracterizando sua personalidade e imagem.
  • Mantenha o nível de desempenho. É muito difícil manter sempre um alto desempenho, ser sempre o melhor, por isso não tenha essa preocupação, pois ela só vai lhe gerar ansiedade. Determine padrões de excelência individualmente e em conjunto com a equipe e foque os resultados. É ilusão pensar em ser sempre o melhor, querer ganhar todas ou ser sempre o promovido. Excelência significa fazer algo melhor do que antes, de uma forma que o maior interessado, seja cliente ou seu chefe, perceba. Mas nem sempre isso será possível. O objetivo é conseguir no geral sempre fazer melhor do que a média, elevando os padrões e tornando fácil o que antes parecia difícil.
  • Trabalhe de forma inteligente. Use a criatividade e sempre pergunte em cada situação o que pode melhorar ou se vai agregar algum valor da forma que está sendo feito. Faça bom uso da tecnologia e principalmente do tempo que se dispõe. Aproveite o conhecimento disponível e quando precisar peça ajuda e busque parcerias. Seja ousado na hora certa, não adie o que pode ser feito e não deixe pequenos conflitos se transformarem em grandes questões emocionais. Resolva-os de forma rápida e direta, evitando tempestade em copo d'água.

Crie uma cultura voltada para a excelência em sua empresa ou no seu setor. Seja um entusiasta dessa idéia e seu melhor exemplo. Uma vez que temos que fazer, nada melhor do que fazer bem-feito.

7 de maio de 2009

O que fazer para repensar o marketing?

Em sua apresentação no ExpoManagement 2008, Philip Kotler acentuou alguns pontos de suma importância para um novo marketing:
  • Reavalie o seu mix de comunicação. Novas mídias estão em evidência, como webcasts, podcasts, videocasts, blogs corporativos e marketing móvel, e tendem a ter um uso mais amplo. O importante é criar movimento, burburinho, fazer as informações circularem e, também, estar atento ao feedback dos consumidores, que podem surgir em vários locais ou canais.
  • Amplie o uso de técnicas de pesquisa. É fundamental entender melhor o mercado e os clientes. Novas técnicas de pesquisa têm contribuído bastante nesse sentido, como estudos etnográficos, análises de atitudes e comportamentos de clientes nas lojas, pesquisas quantitativas e discussão com grupos de consumidores, além da metodogia zmet, que permite captar insights e sinais do inconsciente dos consumidores.
  • Faça uso de novas tecnologias de marketing. A utilização de análises preditivas em marketing direto, as métricas para monitorar e medir resultados, a automação de vendas e os painéis de marketing podem ajudar muito no planejamento de lançamento ou de reforço, ou na modelação da demanda.
  • Estimule a sinergia entre as equipes e reorganize as operações. A procura de soluções integradas contribui para uma atuação mais alinhada e produtiva das áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produtos.
  • Aprimore sua abordagem de vendas. Conhecer mais a fundo os clientes e os consumidores em potencial, reforçar os benefícios e o valor agregado dos produtos e serviços (em detrimento das características) e ter abordagens e processos documentados facilitam na abordagem para a realização de vendas.
Como premissa para um bom trabalho de marketing, Kotler lembra que é crucial estar atento ao que acontece: “Observar as coisas e as pessoas é importantíssimo. Acompanhar as mudanças no contexto dos negócios e obter insights dos consumidores podem nos apoiar muito no desenvolvimento de novos produtos e serviços e no alcance de novos níveis de crescimento”.
Fonte: Portal HSM On-line12/11/2008

4 de maio de 2009

Olimpo - por Alceu Cruz

Depois de alguns meses de ausência absoluta no blog, de experiência vividas e muitos, muitos "Olimpos" conquistados. Volto com ousadia doce e voluntariamente inspirado para escrever sobre Marketing, Vendas, Eventos e outros assuntos relacionados.
Inicialmente gostaria de definir Olimpo: além de ser o nome de várias montanhas na Grécia, representava para os gregos o mesmo que o céu representa para os cristãos. O Olimpo não é uma forma de recompensa ou gratificação para os mortos. É um lugar onde os deuses tem o direito de viver devido ao que eles representam e são, ou por conseguirem sua imortalidade através de alguma conquista ou feito realizado em alguma dimensão inimaginável por nós humanos. Em outras palavras, o Olimpo representa um estado de espírito e mental equilibrado, que só dá para ser alcançado pela humanidade se ela superar as instabilidades que são naturais da condição humana.
Ual, que definição perigosa. Pois para alcançar tais feitos é requerido muita dedicação e vontade de vencer! Vou contar uma experiência que aconteceu comigo este ano. Depois de tantas dificuldades enfrentadas pela crise que assola o mundo desde o final de 2008, a empresa onde trabalho começou a render frutos novamente, voltando a gerar lucro e vender mais. Com as coisas mais calmas aproveitei para tirar 15 dias de férias e na segunda semana decidi subir uma montanha, algo que nunca tinha realizado antes. Completamente inexperiente porém com muita vontade, pesquisei sobre as Montanhas do Marumbi e decidi que seria lá. Quando estava em Morretes - PR procurei conversar com o pessoal do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para saber das condições e dificuldades da subida. Tendo maiores informações procurei uma pousada próxima, pois queria estar preparado para as horas "intensas" que viveria no dia seguinte. Deixei o carro no estacionamento próximo da base e caminhei durante 50 min até a estação do Marumbi (ponto inicial com destino ao cume). Fiz meu cadastro e respondendo a tantas perguntas é que comecei a perceber que a tarefa não seria fácil. Escolhi seguir a trilha frontal (branca - pesada) e fui em frente. Tudo muito fácil a princípio, minha disposição fazia parecer uma caminhada tranquila, depois de 2 horas recebi meu primeiro prêmio e para minha surpresa encontrei com exclusividade Waldemar Niclevicz em um de seus treinamentos. Perguntei como estava o restante do trajeto, conversamos um pouco e continuei minha subida. Depois de 2:45 hr, exausto pela subida e me perguntando, - Será que vou conseguir? - Será, Será, Serásssss, comecei a fraquejar. Busquei forças, levantei a cabeça e continuei. Cheguei num paredão de uns 25m, o clima não estava ajudando, muita serração e garoa leve, ou seja, tudo estava muito molhado! Criei forças e fui. Exatamente ao meio dia de sábado, depois de 3:30 hr de subida. Alcancei o cume, Olimpo! Exausto, completamente sem forças, início de câimbras nas duas pernas ... mas uma sensação indescritível de vitória, conquista e êxito! Venci não somente uma subida íngreme, mas todas as minhas fraquezas. E agora, tenho que descer, rs. Começou a chover e a descida se tornou muito perigosa ... 2:40 hr cheguei na estação Marumbi. Cansado, molhado, sujo, com dores imensas, porém realizado! Que dia feliz, eram 15:30 hrs quando cheguei no estacionamento onde estava meu carro, minhas forças tinham retornado, estava com sorriso nas orelhas ... preciso contar a minha família, amigos ... mas somente quem faz é que sente o que é chegar no "Olimpo". A vitória não vem sem sacrifício, mas como é gostoso saboreá-la no final.