24 de outubro de 2010

10 dicas para exercitar a criatividade e se manter inspirado


Nada pior do que sentarmos em frente ao computador e nada vir a mente não é mesmo?
A falta de criatividade e de inspiração é um verdadeiro pesadelo para muitos profissionais da área de criação.


Sendo assim, veja 10 dicas para exercitar a criatividade e se manter inspirado:

1. Observe
Um dos passos importantes para desenvolver a criatividade é observar. Observar tudo e todos. Observe os detalhes das coisas que te rodeiam, as características das pessoas em sua volta.
Quando estiver conversando, preste atenção no que e como a pessoa fala.

2. Analise
Quando se deparar com uma vitrine, uma embalagem de algum produto ou um comercial de TV, analise as características. Depois pense em o que você faria de diferente para mudar aquilo que analisou, seja para dar um aspecto mais interessante, para “despoluir” o visual, ou mesmo para chamar mais atenção do público-alvo.

3. Ouça música
Ouvir uma boa música pode ser a chave para se ter uma boa ideia. Preste atenção em cada acorde de violão, em cada batida da bateria.
Analise a letra, as rimas, o sentido de uma determinada frase. Muitas vezes aquela música que você cansou de ouvir assume um outro significado quando analisada mais de perto.

4. Assista filmes
Não apenas assista, mas perceba os detalhes envolvidos em cada filme.
A iluminação, a fotografia, a trilha sonora, os efeitos especiais.
Há uma infinidade de elementos que estão presentes nos filmes e que muitas vezes passam despercebidos quando só prestamos atenção na história.

5. Durma bem
Ninguém é de aço. Precisamos descansar para recarregarmos as baterias.
Por isso uma boa noite de sono é de muita importância para quem trabalha com projetos que envolvam a criatividade.
Estar com a cabeça fresca e descansada é crucial no desenvolvimento de uma ideia.

6. Leia e escreva muito
Seja na internet, livros ou revistas, leia. Mas leia muito.
Tente se manter atualizado com o que acontece no mundo. Evite o “crl+c ctrl+v” quando for mandar um e-mail. Escreva para aquele amigo que não vê a tempos. Escreva para sua namorada, para sua mãe, para seu cachorro.

7. Use a internet a seu favor
Ao mesmo tempo em que a internet é uma benção, ela pode se tornar uma maldição se a usarmos sem critério. Use com qualidade o tempo em que passa na frente do comuptador. Sites de humor são legais, mas não se permita passar a tarde inteira lendo piadas.

8. Organize suas coisas
Organize a mesa de trabalho de uma forma em que não perca tempo procurando coisas importantes. Tenha sempre em vista folhas de rascunho e um lápis ou caneta.
Se algo que não usa está ocupando espaço na sua mesa, simplesmente guarde em um outro lugar.
O mesmo vale para as pastas e documentos no computador. Organize os conteúdos por pastas, divida seu HD, limpe arquivos desnecessarios.

9. Não force a barra
Trabalhar até altas horas da madrugada pode ser às vezes necessário mas com certeza não é a melhor escolha. A não ser que durma à tarde e ache melhor trabalhar à noite.
Caso precise ficar até mais tarde trabalhando em um projeto atrasado, já imagine estratégias para evitar essa situação.

10. Tenha paixão pelo que faz
Um bom profissional da área de criação gosta daquilo que faz. Muitas vezes trata seus projetos como filhos, mostrando-os para parentes e amigos. Nada mais recompensador do que ver um projeto finalizado depois de um bom tempo de esforço e dedicação.

20 de outubro de 2010

Todo mundo tem seu preço

Esta frase pode soar dura às vezes, não é? E até há quem afirme com convicção que “não está à venda”.
Eu, no entanto, afirmo e acredito que todos nós temos sim um preço. Quando digo preço no contexto profissional, refiro-me às condições e premissas que nos levam a aceitar ou não ofertas que a vida profissional nos traz.
A maior ou menor abertura a estas condições e premissas formam o “preço” de cada um de nós.
O preço não necessariamente tem que ser financeiro. Muitos profissionais vêem até mim afirmando que aceitariam ganhar menos para ter mais tempo com a família. Outros, não se importam de trabalharem por mais de 12 horas e até mesmo aos finais de semana por uma remuneração diferenciada. Estes são exemplos de “preços” que profissionais podem estabelecer para si próprios.
Todos nós temos o nosso preço. Porém nem todos os profissionais sabem disto. E por não saberem disto mostram-se abertos a negociações ou a aceitarem propostas sem “calcular” todas as implicações decorrentes desta decisão.
Posições hierárquicas maiores, promessas de crescimento acelerado ou mesmo pacotes de remuneração diferenciados são razões que podem nos levar a considerar uma nova posição “sem pestanejar”.
Mas às vezes uma decisão tomada sem pestanejar pode sair cara.
Isto porque o seu “preço” também é composto de partes não financeiras. Você pode até pensar que um salário 3 vezes maior que o seu lhe ajudaria a comprar sua felicidade. Mas se para receber este salário você tivesse que fazer alguma coisa que lhe deixa infeliz, então este dinheiro extra está na verdade sendo um pagamento pela sua infelicidade. Como uma troca. E assim, o salário polpudo nada mais é do que uma moeda de troca pela sua infelicidade.
Nenhuma empresa pode lhe comprar a felicidade com dinheiro, apenas a infelicidade. Se você está em um trabalho que você não gosta mas se mantém lá porque paga-se bem, a empresa está na verdade pagando pela sua infelicidade. E quanto mais infelizes em um trabalho somos, mas tendemos a achar que ganhamos pouco. Porque a felicidade custa caro.
“preço” alto da felicidade é composto de muitas outras coisas que não são exclusivamente financeiras, pense nisto. E cada um tem o seu.
E você? Qual é o seu preço?

por Marcelo Cuellar 

14 de outubro de 2010

O profissional vale aquilo que ele consegue realizar

As empresas são formadas essencialmente por pessoas e boa vontade. Constantemente deparamo-nos com profissionais com formação semelhante e mesmo tempo de profissão e remunerações exponencialmente diferentes. Por que isto ocorre? O ponto é simples: O PROFISSIONAL VALE AQUILO QUE ELE CONSEGUE REALIZAR!
Já dizia Thomas Edison que um trabalho envolve 5% de inspiração e 95% de transpiração, e isso é uma verdade cada vez maior no cotidiano das organizações. Espera-se cada vez mais resultados e aquele profissional que vive apenas no campo das ideias pode ser descartado facilmente.
Isso não quer dizer que as novas ideias devam ser descartadas, ou que as pessoas devem buscar resultados constantemente. Pelo contrário, é importante não só ter ideias, mas transforma-las em produto acabado. Isso é chamado de pró-atividade. Não basta pensar. Tem que pensar, fazer e viabilizar, senão será apenas um delírio de um profissional criativo sem função.
São quatro as características que compõem o valor de um profissional: Conhecimento técnico, relacionamento, realização e imagem.
O CONHECIMENTO TÉCNICO é um dos pilares da vida profissional é aquele que você aprendeu, ou está aprendendo, na faculdade e deve continuar aprendendo ao longo de sua vida. Seu desenvolvimento é o resultado da curiosidade e do interesse pelo tema. Nestas características a busca pelo conhecimento deve ser algo natural e prazeroso, num ciclo de contínua evolução. O profissional que “vale mais” conhece vários assuntos, mas é muito, muito bom num tema específico!
Mas de nada adianta ser bom num tema se não consegue se relacionar. A maior parte dos profissionais trabalha em organizações juntamente com outros. Desconheço um trabalho em que você tenha que ficar isolado sem se relacionar. O sucesso de seu trabalho depende geralmente de seu esforço juntamente com o de outras pessoas. Diante disto é extremamente importante, SABER SE RELACIONAR. Esta habilidade consiste saber se fazer entender, praticar ações agregadoras (construindo espírito de grupo), respeitar e conquistar respeito para estabelecer um convívio equilibrado com as diferentes pessoas. Este ponto é tão importante que presenciamos com muita freqüência desligamento de profissionais extremamente competentes de empresas não pela falta de conhecimento técnico mas sim pela dificuldade em se relacionar com o restante do grupo. 
Por outro lado, o conhecimento técnico e se relacionar bem com o grupo pode não ser o suficiente para o sucesso profissional, o profissional tem que saber REALIZAR. A habilidade de realização é a que mais vale entre os profissionais da atualidade e é exatamente o que as organizações esperam de seu profissionais. Não é a toa que os profissionais mais valorizados na empresa são chamados de executivos: pois são eles que executam as ideias, colocom-na em prática. Existem aqueles que fazem acontecer e aqueles que veem o que acontece. O fato de realizar algo traz a retroalimentação do aprendizado e a tão valiosa experiência. 
A quarta e última habilidade dos profissionais que valem mais: “Não adianta ser bom, você deve também parecer bom”. Isso vem desde os Romanos, quando a esposa de Júlio Cesar afirmava que para uma mulher romana: “não basta ser honesta, tem que parecer honesta”. 
A IMAGEM do profissional vale tanto quanto suas realizações. De que adianta, o profissional deter o conhecimento e as realizações se imagem e o comportamento não transmite confiança? Evidente que a forma de valorização da imagem está em como somos reconhecidos pelos outros e não por si próprio. 
Este fato não dispara que a autopromoção deva ser praticada, muito menos que devamos parecer aquilo que não somos, como visto no texto do posicionamento. O fato está em simplesmente garantir que o resultado do trabalho seja percebido pelos outros através da forma correta de comunicação. Isto vai desde a linguagem não verbal até a forma como escrevemos um relatório e nos comportamos em público. 
Invista no seu conhecimento, aprenda trabalhar em grupo, cultive sua boa imagem, e principalmente, realize muito, coloque em prática todas as ideias que estiverem na cabeça. A combinação destas atitudes fará de você um profissional diferenciado e de valor, e o salário? Bem, isso é conseqüência de um trabalho bem feito.

Postado por Marcelo Públio 
Adaptado do texto de: Antonio Chaker El-Memari Neto 

8 de outubro de 2010

Marketing e Branding de Serviços para a Mente e Coração

Informação, Notícias, Novidades, Lançamentos, Acontecimentos, Fatos, Ficções, Sonhos, Utopias, Desejos, Expectativas, Percepções. No emaranhado de conexões que o ser humano se entremeia diariamente, estímulos e demandas constantes sobrecarregam e confundem seu processo de percepção e, conseqüentemente, sua tomada de decisão.
A situação é tão crítica que muitas empresas, profissionais e pessoas optam por disponibilizar seus produtos, serviços e conteúdos de graça (Web?) pois o custo de transação mental (conceito criado por Nick Szabo, economista da George Washington University) exigido ao potencial comprador muitas vezes não compensa o preço cobrado e a diminuição significativa da adoção, disseminação e viralização de produtos, serviços e conteúdos nas redes.
Na outra ponta, pela perspectiva do consumidor, quanto menos esforço – físico, emocional, mental, social, etc – lhe for exigido para saciar seus desejos, expectativas e necessidades, maiores chances terá o produto de ser adquirido, o serviço contratado e o conteúdo assimilado. O ruído das mensagens se tornou tão grande que não restou alternativa ao consumidor a não ser simplificar drasticamente sua forma de tomada de decisão para um nível tão próximo da intuição quanto se queira.
Afinal, se guiar por símbolos externos envoltos em uma aura de credibilidade, reputação e mitologia e que despertem significados, lembranças e sentimentos (preferencialmente positivos) de experiências passadas é muito mais fácil para o consumidor e o sonho de consumo de 10 em 10 profissionais de marketing, ainda mais se seu mercado de atuação for o de Serviços.
A comercialização de serviços é complexa por natureza, seja no momento da contratação, pela característica intangível e pouco palpável do que se está adquirindo ou após a utilização, pela redução do impacto da experiência do serviço a um mero residual mental e emocional.
Por estes motivos intrínsecos aos Serviços (intangível e residual de experiência) e extrínsecos (baixa relevância aos estímulo externos, alta relevância dos estímulos internos a pessoa), estratégias precisas de Branding são crucias para se obter um posicionamento diferente e especial na mente e na coração do consumidor.
E tal batalha por posição só pode ser vencida com uma proposta de valor única, diferenciação relevante e percebida e argumentação comercial exclusiva, o Unique Selling Proposition. Com USP – ancorado nas diretrizes estratégicas e de Branding – a marca sintetiza memeticamente (linka para artigo anterior) sua essência e finalidade, permitindo que o consumidor a compreenda rapidamente e profundamente.
Plugar o USP na arquitetura de canais da empresa é o Branding na prática, o ato de posicionar o conceito da marca, através de experiências inesquecíveis e emocionalmente marcantes geradas a partir de abordagens multicanal online/offline (físico/virtual) nos diversos pontos de contato e momentos da verdade com o consumidor.
Em outras palavras, a empresa cria experiências de consumo – através de seu mix de canais – que a permitem associar suas marcas a determinados conceitos e temas mutuamente relevantes e benéficos tanto para a empresa quanto para o consumidor.
Porém, o erro que as empresas e profissionais cometem é o de acreditar que uma vez posicionadas, a tarefa está concluída. Nos dias de hoje, das redes colaborativas ininterruptas, posicionar-se no mercado representa a decisão consciente da empresa de realizar promessas e assumir responsabilidades que poderão tanto endossar e aprofundar tal percepção positiva e posicionamento de uma marca, quanto aniquilar sua imagem ou reputação, conforme a entrega do prometido se efetivar, ou não
Portanto, marketeiros e profissionais de plantão, atenção: posicionamento sem entrega e experiência positiva real é subir no palco para tomar tomatada e nessa era das redes, o consumidor não tem perdão.

Escrito por Pedro Henrique Mello