31 de maio de 2009

Copa de 2014 em Curitiba - por Alceu Cruz

Caros amigos, mais um assunto polêmico a ser discutido com muito cuidado. Apesar de muitos serem contra este grande evento ser realizado em nosso amado país, devemos dar importância aos aspectos positivos da Copa do Mundo de 2014 ser realizada no Brasil e com uma das sedes em Curitiba, me aterei apenas a cidade de Curitiba, os dados também podem ser relevantes a todas cidades sedes da Copa.
Os projetos previstos para "melhorar" Curitiba para a Copa de 2014 têm um custo estimado de pelo menos R$ 6,5 bilhões. As propostas vêm sendo estudadas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). As melhorias começam pela adaptação da Arena da Baixada, no Bairro da Água Verde, mas prevêem obras em toda a cidade, chegam ao Aeroporto Afonso Pena e se estendem ao Porto de Paranaguá.
Surgirão perguntas como: E as milhares de famílias passando fome? Necessitando de melhor infra-estrutura para saúde, educação, moradia, etc. Assuntos que ficarão em nossas mentes, atormentando nosso racionalismo quanto a estes pontos tão críticos.
Gostaria de levantar os pontos positivos, os benefícios são absurdamente relevantes, animadores e auspicioso para economia curitibana. Significa a inclusão social, a promoção da qualidade de vida e do meio ambiente. Muito se tem falado em desenvolvimento sustentável, e há uma estreita relação entre a prática esportiva e o desenvolvimento sustentado de um país. Por quê? Porque o esporte é uma forte alavanca econômica. É uma atividade econômico-financeira de primeira grandeza. É a atividade mundial que tem mais implicação na economia, no social, na política, na promoção de bens de consumo e até na segurança. Ele é responsável pelo crescimento e desenvolvimento de diversos setores, tais como: turismo; indústrias alimentícias; serviços; indústrias que produzem equipamentos esportivos; no marketing de vendas; na construção civil, seja na construção de estradas, de ferrovias, de centros poli-esportivos e estádios; na mídia impressa, televisiva e eletrônica; nos direitos de imagem e de transmissão, entre outros.
Além do mais, o esporte, principalmente o futebol, é um grande produtor de ídolos, expostos permanentemente em todas modalidades de mídia e por isso tem poderosos patrocinadores, que buscam parcerias para plantar, encantar e captar clientes para seus produtos, mostrando através do marketing a alegria e o prazer. Gostaria de citar como exemplo a Copa do Mundo da Alemanha em 2006. Fonte: Cofecon


A Alemanha, país sede da Copa do Mundo de 2006, estando engajada na busca pelo desenvolvimento sustentável e, sendo conhecedora das potencialidades do futebol, um evento de enormes proporções - só para se ter uma idéia, a cidade de Berlim recebeu durante a copa cerca de 15 milhões de pessoas -, na preparação da 18ª Copa do Mundo, montou desde a década de 90 um programa chamado Green Goal (Gol Verde) cujo objetivo era organizar a produção, a organização e o consumo de uma maneira ecologicamente correta e com geração menor possível de poluição. Para o gerenciamento sustentável desse projeto fez parceria com a Fifa e nomeou um ambientalista, o Sr. Klaus Toepfer para ser o embaixador especial dessa empreitada. O programa Green Goal marcou posição, tendo como prioridade máxima os cuidados com o meio ambiente em quatro áreas fundamentais para o evento: água, energia, lixo e transporte.
Medidas adotadas:
Na questão água, além das medidas para evitar o desperdício, nos locais de concentração dos torcedores, chamados de FAN FEST e também nos estádios, foram utilizados mictórios sem água nos banheiros masculinos, além da criação de um sistema especial para captação da água da chuva, utilizada para irrigação de alguns estádios, principalmente o gramado do Olympiastadion.
Sobre energia elétrica, além de se buscar economizar energia, foram criados sistemas de gerenciamento de energia de última geração que foram instalados no estádio de Munique para promoverem uma redução diária de 20% no consumo. Para se evitar o desperdício, foi adotado um copo de plástico, firme e reutilizável, chamado "copo da copa". A idéia principal era de um copo por expectador para cada evento, com um depósito caução de 1 Euro, ou seja, um refrigerante custava 4 euros o primeiro copo e os outros custariam 3 Euros, utilizando-se o mesmo copo, ou seja, um copo por expectador participante.
Na questão da mobilidade ou transporte, os transportes públicos como trens e metrôs tiveram acesso gratuito para o local dos jogos, ficando a cargo do Comitê de Organização da Copa as despesas deste setor, com o objetivo da preservação ambiental desde a economia de confecção de bilhetes, a busca da redução do uso de veículos particulares, buscando assim evitar a emissão de gases poluentes. Segurança, mobilidade, reações ecológicas, todos pontos melhorados. Para saber mais entre no site:
http://www.cofecon.org.br/


Pessoal, a Alemanha mostrou ao mundo que o desenvolvimento sustentado é possível. Um grande exemplo! Copa do Mundo no Brasil em 2014? É, sem dúvida, uma grande oportunidade para o crescimento e desenvolvimento econômico sustentáveis, necessitando apenas de conscientização, entusiasmo e vontade dos dirigentes em todos os níveis e em todas as áreas, para tornar real essa tarefa. Curitiba será uma exemplo desta sustentabilidade? Melhor que aguardemos!

28 de maio de 2009

Encontre seu emprego através do Twitter ou do Orkut

Com a mudança de comportamento de empresas e pessoas devido aos avanços da tecnologia, os sites de relacionamento social são a mais nova arma para quem quer entrar no mercado de trabalho. Muitas oportunidades de emprego estão sendo encontradas através do Orkut, Twitter, Linkedin, Facebook e My Space.
A nova onda vem ganhando cada vez mais adeptos em vários países, em especial nos Estados Unidos, onde, o Twitter acabou de lançar uma ferramenta chamada Twitter Jobs, somente destinada à publicação de vagas de emprego.
E, no Brasil, a moda também já está pegando: empresas começam a utilizar essas mídias para se apresentar ao público ou oferecer vagas de trabalho, enquanto os internautas ficam atentos a novas oportunidades e buscam participar de grupos de estudo, debates ou adicionar pessoas que estejam ligados a áreas profissionais de seu interesse. Muitos, assim que perdem o emprego, enviam mensagens ou tweetam mostrando estar fora do mercado de trabalho, o que pode abrir caminho para uma nova oportunidade.
Segundo Eline, as áreas de Recursos Humanos têm um dever de casa a ser feito, monitorando essas comunidades e interagindo com elas. É a comunicação integrada ao RH, diz, analisando se o recrutamento por aquela comunidade vai surtir efeito e se a visão dos candidatos sobre a empresa é boa.
- A Foco foi a primeira empresa de consultoria a utilizar esse processo com sucesso. Vimos imediatamente o retorno que temos e a rapidez com que estes grupos se falam. Num momento onde o senso de urgência ganhou outro significado (velocidade da luz!), recrutar também pelas mídias sociais significa ir direto ao alvo e atuar com rapidez. Ao mesmo tempo, é um excelente espaço para a consultoria identificar para o seu cliente qual a visão que os candidatos têm sobre ele.
A empresa já recruta por mídias sociais há algum tempo. O Linkedin e o Orkut foram os primeiros a serem utilizados e, como o resultado apresentou-se cada vez melhor, passou a ter uma equipe de mídias sociais encarregada de inserir o Grupo Foco nestas comunidades, estabelecendo uma relação com elas.
- Pretendemos aumentar nossa presença nessas comunidades, que são bem distintas.
Dados do candidato à disposição
Em relação ao processo de entrevistas, a presidente do Grupo Foco diz que as empresas devem olhar os dados que seus candidatos colocam nas diversas mídias sociais.
- Os dados estão lá, disponíveis. Então, porque não usá-los? Já temos conhecimento de empresas que entrevistam um candidato com seus dados do Orkut, Linkedin, Facebook, Slideshare, Youtube, Twitter ou Flickr nas mãos. A forma como este candidato se coloca é muito reveladora - afirma.
Mas é preciso também ter cautela no uso de redes de relacionamento social. Cada vez mais empresas estão checando sites de redes sociais na internet e demitindo funcionários em caso de exposição que consideram indevida.
Sócio-diretor da agência de marketing de guerrilha Espalhe, primeira agência do Brasil a ter um blog como site corporativo, Gustavo Fortes é um ferrenho defensor das mídias sociais como ferramenta de recrutamento. A empresa vende a presença em mídias sociais para seus clientes e acredita profundamente nisso para aproximar as marcas de consumidores/clientes e entusiastas. Seguindo este raciocínio, Gustavo diz acreditar que pessoas que possuem presenças online bem administradas, com conteúdo relevante e interessante, se aproximam mais .
- Quando elas chegam para um entrevista é como se já nos conhecêssemos há muito tempo. Na verdade, nós já conhecemos a "marca" dessas pessoas e elas conhecem a nossa.
Gustavo confessa que fica horas navegando no Linkedin procurando pessoas e perfis interessantes para sua empresa que não esteja em sua rede de relacionamento.
- Estou sempre atento a blogs bem posicionados e com bom texto (mesmo que não sejam blogs de comunicação e marketing) para saber quem está por trás deles e se essas pessoas poderiam estar fazendo algo por meus clientes. Acredito que desta forma, eu consigo fugir da frieza dos currículos tradicionais.
Para Gustavo, ter presença online ajuda em dois aspectos. Primeiro, amplia drasticamente sua rede de relacionamento, não só em redes sociais específicas, como o linked in, mas também no Twitter, Orkut, entre outros.
- Quer ver um exemplo: um blog sobre algum assunto que vire referência. Não precisa ser assunto profissional, mas mostra que você está apto a posicioná-lo, alimentá-lo e divulgá-lo.

Fonte: Gazeta do Povo

25 de maio de 2009

Gestão da Vida - por Alceu Cruz

Uma das preocupações do século XXI é justamente a qualidade de vida. Em um mundo corporativo cada dia mais competitivo é difícil encontrarmos pessoas que dediquem tempo para cuidar da sua saúde, da sua família e de sua felicidade. Muito pelo contrario, a maioria das pessoas reclamam da falta de tempo e gostariam muito de ter um dia de 48 horas. Para que? Para trabalhar durante as 48 horas? Sim, é verdade. A maioria da população, e principalmente os executivos são workaholic. Trabalham mais de 10 horas por dia, levam tarefas para casa . Não tem final de semana, férias e feriados. E a família? Não tem espaço na agenda do executivo. Não existe mais tempo para se dedicar aos filhos, netos, marido e esposa. Praia, viagens, passeios, futebol, churrasco, nem pensar!!
Por que isto acontece? A cada dia que passa o excesso de trabalho e preocupações tem levado as pessoas a adoecerem precocemente. São tantas pressões dentro e fora do ambiente de trabalho que estamos vendo executivos jovens terem que se licenciar por problemas cardíacos, depressão, estresse elevadíssimo e outras doenças. Vale a pena? Evidente que não. O que deve ser feito então?
- Melhorar sua qualidade de vida, começando pela administração do tempo, a organização e planejamento são os pontos básicos. - O seu trabalho tem que ser feito durante as oito horas que você passa em seu escritório, selecione o que é prioritário, urgente e necessário. - Qualifique suas tarefas e execute-as com total dedicação, evite o re-trabalho. - Organize sua agenda conforme sua necessidade diária e cumpra o que esta agendado! - Nunca queira realizar duas ou três coisas ao mesmo tempo. - Tenha em mente que ter a atenção focada no trabalho evita erros, atrasos e desperdícios. - Não se torne refém do celular e nem do e-mail. Dedique um tempo no seu dia para atender e realizar as ligações e para verificar seu e-mail. - Evite conversas fora de hora, seja criterioso com sua alimentação e descanso. - Dedique tempo para o seu lazer e sua família, não leve trabalho para casa, nem deixe de tirar suas férias. - Por maior que sejam suas preocupações e pressões, lembre-se que você só continuará sendo produtivo se estiver de bem com a vida, e finalmente, - Cuide da sua saúde e cultive um bom relacionamento familiar, você se tornará uma pessoa mais feliz e isso se refletirá no seu trabalho.
Lembre-se que você não vai mudar o mundo só porque trabalha mais do que os outros. Relaxe, respire, cultive os bons relacionamentos, desacelere um pouco e viva muito melhor! Já disse esta frase num artigo anterior, vale a pena relembrar: Você é o dono de sua vida e de sua carreira! Então comece agora mesmo a cuidar da Gestão de sua Vida! Alimente esta idéia.

21 de maio de 2009

Dicas - YouTube a serviço das empresas

Autor de mais de 80 livros de tecnologia e negócios, entre eles os best sellers YouTube 4 you e YouTube for business: online video marketing for any business ('YouTube para você' e 'YouTube para os negócios: marketing com vídeos na internet para qualquer empreendimento', ambos sem tradução em português), o escritor americano Michael Miller está fazendo a cabeça de empreendedores de todo o mundo. Com mais de 1 milhão de cópias vendidas, Miller defende a tese de que pequenos e médios ainda são meros espectadores dessa ferramenta, já bastante usada por gigantes do mercado. Tome-se por exemplo as imagens tremidas de Ronaldinho Gaúcho, com chuteiras Nike nos pés, acertando o travessão quatro vezes, de fora da grande área, sem perder o domínio da bola. Estratégia de marketing da multinacional americana, esse vídeo foi acessado por mais de 28 milhões de internautas. Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com Miller e, nesta reportagem, mostra como tirar proveito do site de compartilhamento mais acessado do mundo. 'Muitas empresas cometem o erro de criar uma série de comerciais disfarçados e isso é rejeitado pelos usuários. Um vídeo de sucesso deve informar, educar ou entreter', diz. Aprenda com ele:
ALCANÇAR O PÚBLICO
Apesar de ser possível colocar vídeos com mais de 10 minutos, o ideal é manter a duração dos vídeos entre dois e três minutos, o que possibilita a um usuário assistir ao vídeo inteiro, mesmo sem um computador pessoal ou banda larga potente.
PROCESSOS INTERNOS
Em vez de organizar uma grande reunião, os empresários podem utilizar um canal privado do YouTube para se comunicar com os funcionários. Além de menos impessoal que os e-mails, os vídeos podem ser acessados de qualquer lugar, sem interromper as atividades.
VENDER MAIS
Apesar de não ser possível vender diretamente no YouTube, os empreendedores podem criar um comercial informativo da empresa e direcionar os internautas para o site onde será possível concluir o negócio.
DIVULGAÇÃO
As empresas devem ter foco nas características especiais dos produtos, e não se esquecer de publicar o link do seu próprio site para mais informações.
POSICIONAMENTO
Um vídeo de sucesso no site pode ser mais eficiente como propaganda de uma marca do que canais tradicionais. Pesquisa da Millward Brown mostra que o índice de reconhecimento de marca de um comercial na TV fica em 54%, enquanto na internet chega a 82%.
RECRUTAR TALENTOS
Um bom vídeo de apresentação da sua empresa pode servir de isca para atrair talentos para a equipe. Uma apresentação do diretor da companhia também ajuda o internauta a conhecer a sua identidade.
PROMOÇÕES
O YouTube pode ser usado para avisar consumidores sobre eventuais descontos nos preços. A melhor forma de fazer isso é criando pequenos vídeos que ressaltam as qualidades dos produtos ou serviços e terminam com as ofertas.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Os empreendedores devem levar em consideração os principais problemas e dúvidas dos consumidores e criar um ou mais vídeos explicativos que possam facilitar a utilização dos produtos e solucionar problemas. Isso pode ajudar a reduzir custos.
AUTOR: Wilson Gotardello Filho

20 de maio de 2009

Brasil Foods

Fusão da Perdigão com a Sadia visa a criar a maior fornecedora de alimentos do mundo

O principal objetivo da fusão da Perdigão e Sadia, gigantes do setor alimentício, é tornar a empresa resultante, a Brasil Foods, a maior fornecedora de alimentos processados do mundo, afirmou o presidente conselho administrativo da Perdigão, Nildemar Secches, durante entrevista coletiva em que foi feito o anúncio oficial do negócio.

- Nós temos o prazer de anunciar hoje, finalmente, o nascimento da BrF, Brasil Foods, grande multinacional brasileira de alimentos processados, que vai levar os produtos e marcas brasileiros para milhões de consumidores do mundo. É uma empresa que já nasce grande, atuando em um setor que o Brasil é mais competitivo no mundo - disse.

A Brasil Foods já estreia como a segunda maior indústria alimentícia do Brasil, superada só pelo frigorífico JBS Friboi, e será a terceira maior exportadora brasileira, atrás apenas da Petrobras e da mineradora Vale.

Durante a entrevista coletiva, Secches destacou que quase metade do faturamento da nova empresa vem das operações no exterior.

- Temos cinco fábricas espalhadas pela Europa. Certamente, nossa intenção foi criar uma grande multinacional brasileira. O Brasil é o país que tem as melhores condições do mundo neste setor e as melhores tecnologias - afirmou.

O presidente do conselho administrativo da Perdigão explicou ainda que os acionistas da sua empresa ficarão com 68% do controle da Brasil Foods e os da Sadia com 32%. O controle de capital deve ser difuso - as decisões não serão tomadas pelos acionistas sozinhos, mas por conjuntos de acionistas - e a administração da empresa vai ser regida pelo sistema de mérito, por profissionais do mercado.

No final do seu discurso sobre a fusão, Secches mostrou uma camisa do time de futebol Corinthians, do qual a Perdigão já era patrocinadora, com o símbolo novo da BrF e brincou com o presidente do conselho de administração Sadia, Luiz Fernando Furlan, que ficou com a blusa.

Fonte: O GLOBO

por Alceu Cruz - Publiquei esta matéria hoje 20/05 para manter o público do BLOG atualizado. Esta fusão está marcada como uma das maiores da história no Brasil. Vamos contemplar o crescimento de uma gigante do mercado Foods. Sempre que surgir a possibilidade de postar algo novo, surpreendente e de grandes proporções, assim será feito! Amanhã será publicado um texto e/ou entrevista conforme programado.