5 de agosto de 2009

No final do arco-íris - por Alceu Cruz

Neste último fim de semana estive em Blumenau e pela manhã de sábado quando me dirigia ao ginásio da FURB avistei um arco-íris e lembrei que durante minha infância ouvi dezenas de histórias sobre duendes e seus potes de ouro. Perguntava-me se realmente existiam duendes, se eram pequeninos e porque deixavam o pote no final do arco-íris? Ficava inconformado quando verificava que o final do arco-íris era praticamente impossível de se achar, pois quanto mais eu caminhava em direção a ele, mais distante ficava. Até tentei procurar o pote de ouro no fim de um arco-íris feito com um jato de água da mangueira no quintal das minhas tias, mas o arco-íris ficava pela metade e não continuava (devia ser malandragem dos tais Duendes).
Percebi que a história do pote com moedas de ouro não representava um bem material, mas um bem inestimável, contendo tudo o que guardamos em nosso coração. Representa as pessoas que amamos, nossos desejos, nossos momentos inesquecíveis, nossas melhores lembranças, nossos sonhos e metas, o salto comemorativo da vitória de uma competição, o coração querendo sair do peito diante do reconhecimento no trabalho, a emoção de possuir um relacionamento feliz, o calor e a alegria imensurável do nascimento de um filho.O pote está localizado no final do arco-íris de nossos sentimentos, um lugar iluminado por nossas experiências de vida.
O pote não tem fundo assim como o arco-íris não tem fim. O valor que damos a cada segundo de nossas vidas representa a importância conforme nossas percepções.Quando acumular tamanho tesouro, que tal dividir com seus amigos, familiares e conhecidos? Alegria, sucesso e realização são alguns dos bens mais preciosos de nossas vidas. Poucos sabem reconhecê-los e desfrutá-los. Aumente seu tesouro dividindo-o com outras pessoas. Com certeza os sorrisos, agradecimentos e reconhecimentos que receberá agregarão ainda mais valor ao seu tesouro.

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