30 de setembro de 2009

Coke Parade



Garrafas de Coca-Cola decoradas por oito estilistas formam uma atraente exposição ao ar livre no Centro de Milão, onde estão as lojas das principais grifes. As instalações fazem parte do projeto Tribute To Fashion Coca-Coca Light, que teve até desfile com as garrafas nas passarelas. A ação é em prol das vítimas dos terremotos de Abruzzo, em abril. A renda das garrafas vendidas durante o evento foi totalmente destinada ao projeto de ajuda da comunidade que vive na região afetada.
Alberta Ferretti, Blumarine, Etro, Fendi, Marni, Missoni, Moschino e Versace toparam o desafio e vestiram as garrafas. A Blumarine cobriu o objeto com tule rosa e fez aplicações com flores, em outra estampou pétalas de rosa. Versace aplicou seu famoso símbolo de medusa e Alberta Ferretti colocou tecido plissado.
As garrafas estão expostas na Piazza San Babila, no Corso Vittorio Emanuele, em vias próximas ao famoso Quadrilátero da Moda. A reação do público faz lembrar o projeto CowParade, em que vários artistas decoram uma vaca de fibra, que é exposta nas ruas. No Brasil, ocorreu em 2007.
Os turistas e os milaneses passam, param, olham, leem a placa informando do que se trata e, claro, tiram foto ao lado da bebida de cerca de dois metros de altura. No desfile, as garrafas receberam outros complementos, como cachecóis, bolsas e gorros.

29 de setembro de 2009

Marketing de Cultivo

A Internet é uma mídia em que todos nós profissionais estamos aprendendo como trabalhar. Estamos entendendo o novo consumidor, o poder das redes sociais, entendendo como esse consumidor compra, pesquisa, interage. Sabemos que o consumidor hoje está com o poder, ele quer falar e ser ouvido. Ele quer ser fonte de informação, uma referência para seus amigos.
As marcas estão querendo esses consumidores ao seu lado e desenvolvendo diversas ações que possam impactar esse consumidor, porém, o que se vê ainda é que a grande maioria das ações são para gerar: impacto X venda. A idéia é fazer banners na home de portais, sites especializados, sites regionais, links patrocinados que geram visitas a um determinado site ou hotsite e que eles gerem vendas. Quanto mais se investe, mais retorno se espera. A conta é essa, mas na minha opinião, essa conta deve começar a ser repensada. Internet não é só venda! Ela é relacionamento, interação, conversas, experiência, divulgação, comunicação e, claro, também vendas! Mas não apenas vendas! E as empresas precisam pensar nisso! Nesse ponto que eu quero chegar nesse artigo, sobre o marketing de cultivo, onde as marcas precisam usar a web para atrair “fãs” e trabalhar com esses fãs. Redes Sociais são projeções geométricas. Imagine se uma marca possui em seu perfil do Orkut 100 “amigos” ou seguidores. Cada um desses amigos possui mais 100 pessoas, que possuem mais 100, que possuem mais 100 e por ai vai. Agora leve isso para o fato de que dentre o 1º grupo de 100 pessoas, fãs da marca X, sejam tão bem trabalhados, com informações periódicas sobre a marca e produto – não apenas com estímulos de compra – que desses 50 decidam enviar uma mensagem sobre a marca para seus 100 amigos, que aqui podemos tratar como 2º grupo. Essas 50 pessoas estão impactando – cada um – mais 100 pessoas. Dessas, podemos imaginar que 30 decidam – sendo o 3º grupo – enviar a mensagem para seus 100 amigos. São números hipotéticos, mas é algo a se pensar quando se fala em comunicação na web.
A mensagem se viralizou de tal forma que a marca não tem mais controle, entretanto, ela pode ser muito beneficiada com isso, fazendo uma grande campanha sem gastar nada e da melhor forma que existe: o boca-a-boca. Pensando em vendas, é possível mensurar que essas indicações geraram vendas futuras sem que a marca gaste um centavo para impactar um determinado grupo de consumidores.
Uma pesquisa mostra que 80% das mensagens que acreditamos vem de amigos ou conhecidos, apenas 20% são de propagandas. Sendo assim, continuando o exemplo dado no parágrafo anterior. Se 50 pessoas indicam o produto da marca X, ela é uma influenciadora, uma formadora de opinião, logo as chances de conversão ou mesmo gerar curiosidade são grandes.
Para se ter uma idéia de como uma marca pode ser beneficiada com o boca-a-boca no mundo digital, posso citar aqui o exemplo do Google, que surgiu há 10 anos. Nunca se viu uma propaganda do Google, um anúncio na TV, uma página dupla em uma revista. A marca foi simplesmente crescendo com o boca-a-boca onde pessoas usam o sistema, gostavam e passavam a experiência prazerosa para seus amigos. Isso fez com que a marca começasse a crescer, crescer e após 8 anos do seu surgimento (hoje, com 10 anos) já era a marca mais valiosa do mundo! (Segundo a Millward Brown)
E como a marca cresceu dessa forma sem fazer propaganda? Simples, oferecendo um bom serviço para seus usuários, assim milhares de blogs pelo mundo (incluo o meu blog plannerfelipemorais.blogspot.com nesse meio) escreveram diversas vezes sobre o Google. Surgiram Livros, artigos, matérias em revistas de grande circulação no mundo, matéria de programas de TV, Rádio. Enfim, a propaganda do Google foi feito pelos usuários para os usuários em uma projeção tão grande ela superou – em valor de marca – empresas centenárias como IBM, Microsfot, GM, McDonald´s e Coca-Cola, que estão entre as 10 marcas mais valiosas do mundo.
Diante a todo esse cenário é que as marcas devem começar a pensar no marketing de cultivo, ou seja, levar as pessoas para o site, hotsite ou comunidades virtuais é uma tarefa que as campanhas já fazem, o importante agora é cultivar essas pessoas. É gerar informação permanentemente para os seguidores, e repito, não apenas oferecendo produtos, mas comunicando novidades, falando sobre os garotos propaganda da marca, falando sobre notícias em torno do ambiente da marca e, claro, uma vez ou outra, criando campanhas específicas para esses seguidores, assim como a Tecnisa fez recentemente, quando fez uma ação para seus seguidores no Twitter e vendeu um apartamento na Lapa de 500 mil reais.
As campanhas de web não devem apenas gerar clicks e vendas para as marcas. Isso é o básico e o profissional de planejamento estratégico digital deve pensar muito além disso, deve-se pensar que se a agência criou uma campanha para levar as pessoas a uma determinada URL, essas pessoas não foram lá apenas para conhecer mais do produto, elas foram porque se interessam. Nesse processo, ações simples como um concurso cultural ou um espaço para que as pessoas deixem sua opinião sobre marca e produto podem gerar um mailing para o cliente muito interessante.
Só com essas duas ações simples – cadastros e seguidores em redes sociais – a marca já vai possuir uma boa base de clientes, um entendimento do que essas pessoas pensam do produto, como compram, o que acham, o que sugerem de melhorias, ou seja, a marca – e o profissional de planejamento - terá um material amplamente rico para trabalhar futuras ações.
Supondo que uma ação simples gere 1.000 seguidores em redes sociais, 500 depoimentos em um hotsite e 10 blogs que falaram espontaneamente sobre a ação. O profissional de planejamento entregará um banco de dados muito rico para a marca com a qual está trabalhando. Em um futuro próximo do final da ação, a agência pode fazer uma campanha específica para essas pessoas, um e-mail marketing também onde esse público possa comprar o produto com um desconto em uma loja virtual estilo Submarino.com por exemplo, ou criar uma pesquisa mais abrangente com esse público, economizando a contratação de empresas de pesquisa e obtendo talvez, os mesmos resultados de outras metodologias de pesquisa; ter um sistema de CRM ligado a essa estratégia só vai potencializar os resultados.
O marketing de cultivo é ideal para não apenas fidelizar os consumidores, como fazer com que esses tragam novos consumidores, que também vão trazer novos consumidores. Outras ações vão ajudar a aumentar esse banco de dados, mas é importante saber que uma vez conquistado esses consumidores querem e precisam ser tratados como únicos, como sendo especiais e devem saber de tudo antes!

* Felipe Morais é publicitário, palestrante, professor, autor e blogueiro. Autor do livro PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL, do Blog do Planejamento (plannerfelipemorais.blogspot.com) e mediador da rede para planners digitais pedigital.ning.com. Twitter.com/plannerfelipe

25 de setembro de 2009

Branding x Marketing

Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding, diz que na definição da Fundação Nacional Pela Qualidade (FNQ), de seu Modelo de Excelência e Gestão, “Empresa é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende”.
Esse é um importante ponto de partida para entender as diferenças e complementaridades do marketing e do branding. A visão corporativa e a visão de marca têm de fazer sentido para todos os stakeholders envolvidos com um setor, segundo Ricardo.
A Apple se construiu sob a filosofia de que “o homem não deve se render às máquinas”, criando a missão de fazê-las cada vez mais fáceis de serem utilizadas. É um verdadeiro caso de diferenciação, palavra muito usada em planejamentos estratégicos, mas que, em geral, ficam vazias em sentido.
O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”
Isso se deve ao branding. Trata-se de uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os seus públicos de interesse.
Enquanto o marketing fala de imagem e comunicação, o branding trabalha com a cultura, o jeito de fazer e a identidade de uma empresa.

* Fonte: Portal HSM On-Line – junho de 2008

Marca: Antes x Depois





18 de setembro de 2009

Kotler: 5 passos para o sucesso em marketing

Philip Kotler é professor de Marketing Internacional da Kellogg School of Management, da Harvard University, há mais de 20 anos. Ele será um dos palestrantes do Forum Mundial de Marketing e Vendas 2009, que aconteceu nos dias 19 e 20 agosto, organizado pela HSM.
Confira ,a seguir, o que esse especialista entende como os cinco passos para o sucesso em marketing:
1. Chegue sem ser pego pelo radar. A chave para a construção da marca é ter algo bom, que você revela de maneira muito inteligente. Algo que seja até mesmo invisível por um tempo, porque você quer estar fora da tela do radar dos concorrentes.
2. Conheça seu cliente. Você tem que entender e escolher os clientes que você quer atender. Não vá, simplesmente, atrás de todo mundo. Defina o mercado-alvo cuidadosamente por meio da segmentação de mercado e, então, posicione-se como diferente e como superior para aquele alvo específico de mercado.
3. Tenha sua estratégia de branding. Nós não estamos mais em um estado de concorrência; estamos em uma condição de hiperconcorrência. Então, as pessoas estão desesperadamente em busca de algo a que se agarrar, como itens funcionais dos produtos e apelos emocionais a eles. Deveríamos pensar em ter uma palavra, ou uma frase, que ajudasse a construir retenção e lealdade por parte dos clientes.
4. Permaneça à frente da concorrência. O ruim é que, se algo funcionar, seus concorrentes vão copiar e, antes que você perceba, qualquer coisa que você tenha como diferencial será imitada pelos outros. Portanto, você está no ramo da inovação constante. Pergunte-se o tempo todo: “Daqui a três anos, qual será nosso diferencial?”
5. Crie uma experiência. De vez em quando, vemos que alguém desenvolveu uma abordagem totalmente nova para um mercado maduro. Há um grande movimento no sentido de dizer “nós não estamos apenas acrescentando serviços ao nosso negócio e ao nosso produto; estamos, na verdade, tentando criar uma experiência”. Estamos no negócio do desenvolvimento de experiências.

Fonte: Portal HSM

11 de setembro de 2009

Merchandising


Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto- de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores.
É o conjunto de atividades de marketing e comunicação destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-de-venda.É responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade.
O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando divulga ofertas na mídia) como a promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos ou brindes) para a ampliação de sua estratégia.
A grande importância do merchandising está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto-de-venda que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra.
“Em, inglês, merchand é mercador. Merchandising, portanto, significa destacar a mercadoria. Enquanto o Marketing explora imagem da empresa como um todo, incluindo logomarca, promoção, distribuição, mídia, tudo enfim, o merchandising é a exposição do produto. Mostrar o produto é fazer merchandising. Merchandising na TV, por exemplo, é colocar o produto no meio de uma cena de novela. Mas existe também o merchandising no ponto-de-venda, que tem como responsabilidade destacar o produto perante os demais. Assim, outdoors, placas em padarias, ônibus, degustação em supermercados também são ações de merchandising. Tudo o que coloca o produto em evidência é merchandising“, destaca Ronald Peach Jr., sócio da Oficina do Merchandising.