- Quando um visitante entra em um site pela primeira vez, certamente está buscando por uma informação específica. Se encontra um site rápido, com facilidade de uso, serviços úteis, informações objetivas e sem erros, sua experiência é agradável e a tendência é que retorne. Mas o fato do site ter sido capaz de gerar uma segunda vista não é garantia da fidelidade do visitante.
- O conteúdo e os serviços úteis devem ser constantemente atualizados sem serem exaustivos. A objetividade deve ser uma constante. Deve-se utilizar textos curtos sem sacrificar a profundidade do conteúdo. Novidades são sempre esperadas e devem ser destacadas.
- O site deve ser rápido independentemente do tipo de conexão utilizada pelo usuário. O tempo médio de acesso às páginas deve ser mínimo, de forma a implementar o conceito de acessibilidade. Páginas que demoram para carregar podem ser abandonadas antes de exibidas.
- O visual não pode ser exagerado e as tecnologias utilizadas devem ser compatíveis com a maioria dos computadores dos usuários, o que significa que deve-se evitar utilizar tecnologias muito recentes e ainda pouco difundidas. É famosa a afirmação de Jacob Nielsen, guru da usabilidade na Internet: “Nunca usar na construção de uma web uma tecnologia que tenha menos de dois anos e três versões”. Deve-se evitar a utilização de tecnologias novas, pois a maior parte dos usuários ainda não as possui e o site certamente não irá funcionar adequadamente. Nada disso invalida a utilização de recursos multimídia, mas esses devem ser utilizados com moderação, sobrepondo a usabilidade ao design e garantindo que não haverá perda de performance. Efeitos avançados, em lugares adequados, podem ser argumentos a favor se utilizados com harmonia, caso contrário, podem espantar de vez os visitantes.
A definição da estrutura lógica de navegação de um site é fundamental para seu sucesso. A organização da informação deve ser tal que o usuário jamais se perca e encontre rapidamente o que procura. As funcionalidades oferecidas devem ser disponibilizadas hierarquicamente. A largura (número de opções por nível) e a profundidade (número de níveis) da hierarquia deve ser tal que não ofereça opções demais nem faça com que os usuários cliquem um número excessivo de vezes para chegar à informação desejada.
Se os usuários tiverem que navegar por mais de 4 níveis para encontrar o que desejam, podem simplesmente desistir do site. O ideal é que o visitante encontre o que procura em, no máximo, 3 clicks. Como a redação de um site não é linear, não podemos pensar linearmente ao definir a arquitetura da informação. A qualquer momento da navegação, o usuário deve poder saber onde está e como ir e voltar para onde quiser. Um site deve proporcionar acesso direto a todas as seções de forma clara, estruturada e objetiva. Ao projetar a arquitetura da informação, deve-se prever possíveis crescimentos e alterações. Se o site mudar muito, o usuário se desorienta e perde a familiaridade, podendo abandoná-lo. Mas se não mudar, ele se cansa.
Novidades devem ser uma constante sem causar desconforto ou confusão. As mudanças no design não podem ser bruscas e devem manter a identidade do site. O segredo do sucesso do site é a satisfação do usuário, que deve perceber sua integração, harmonia e utilidade. Para ficar de olho nos recursos e tendências do momento, procure visitar os sites na Internet e aprenda observando os melhores.
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