Tenho achado engraçado essa era do conteúdo gratuito e me espantado com a capacidade das pessoas em afirmarem profissionalismo em determinados segmentos da comunicação;
O que tenho acompanhado é um momento onde ouvimos muito sobre REDES SOCIAIS e principalmente SOCIAL MEDIA e alguns se perguntam se esse BUZZ é criado pelo modismo.
Em minha sincera opinião, Social Media não é moda, veio pra ficar, é uma realidade que já está aí e tem muita força, o que talvez precise ficar claro é que temos de ter cuidado com o entusiasmo com que algumas pessoas tratam isso.
Outro dia mesmo estive em um congresso que tratava da revolução no varejo, promovido e idealizado por uma associação de classe extremamente seria no Brasil, lá tínhamos palestras com alguns gigantes do varejo, jornalistas internacionais e novas personalidades que tratavam do marketing digital, social media, redes sociais, etc, etc, etc.
Eu juntamente com mais 95% dos presentes apertavam-se nas palestras desses visionários, um lançando um livro, outro com agenda lotada até 2012, outros com stands vendendo conceitos, enfim, algo bastante novo para muitos mais tratando de papo extremamente tecnológico.
Contávamos com a participação de aproximadamente 500 pessoas, em sua grande maioria pequenos e médio empresários.
O que ligou meu sinal de alerta e me fez refletir por alguns dias antes de escrever aqui foi a falta de critérios e até conhecimentos com que algumas pessoas estão tratando o assunto de comunicação digital. O que fica claro olhando o currículo de algumas pessoas que se dizem aptas a fazer a gestão de sua marca na comunidade digital são que a grande maioria não passam de profissionais de tecnologia sem a mínima experiência com marketing, o que na verdade é complicado, porque eles criaram o jogo, as regras e jogam ao mesmo tempo;
Os profissionais de marketing podem observar um grande movimento em torno da comunicação digital e isso é fato, mas aí ouvi falar de um palestrante que a mídia tradicional tem que ser deixada de lado e temos que colocar toda a verba nos meio digital…
Fiquei abismado com a falta de critérios com que referências do assunto comunicação digital tratam a divisão de verba publicitária.
Podemos observar nos relatórios de hábitos de consumo, que podem ser gerados pelo ipsos marplam, ou pelo ibope que as pessoas não passam 100% de seu tempo ligadas a rede, podemos observar em outros relatórios que não é 100% das classes consumidoras no Brasil que tem acesso a internet, nem todos ainda tem computador, nem 100% tem telefone celular; por isso o meu espanto.
Como que podemos migrar toda verba para a comunicação digital? Ainda não temos infra-estrutura para isso, creio que pouquíssimos países, se que existe, tenham essa realidade, porém, vamos tratar de ir com calma nas análises e com critérios para tomarmos decisões.
Mídia integrada é o grande caminho, vamos rever a divisão de verba e mais que isso, vamos rever nossas campanhas, pra não deixar a geração Y de fora, nem o heavy user de TV.
É um momento de mudanças e como todos esses momentos, é necessário muita calma no próximo passo, para não tomar um caminho que seja difícil de retornar.
Fica uma frase que escutei de um empresário esses dias por aí: “Nunca dê um passo a frente se não puder no mesmo passo voltar atrás”
O que tenho acompanhado é um momento onde ouvimos muito sobre REDES SOCIAIS e principalmente SOCIAL MEDIA e alguns se perguntam se esse BUZZ é criado pelo modismo.
Em minha sincera opinião, Social Media não é moda, veio pra ficar, é uma realidade que já está aí e tem muita força, o que talvez precise ficar claro é que temos de ter cuidado com o entusiasmo com que algumas pessoas tratam isso.
Outro dia mesmo estive em um congresso que tratava da revolução no varejo, promovido e idealizado por uma associação de classe extremamente seria no Brasil, lá tínhamos palestras com alguns gigantes do varejo, jornalistas internacionais e novas personalidades que tratavam do marketing digital, social media, redes sociais, etc, etc, etc.
Eu juntamente com mais 95% dos presentes apertavam-se nas palestras desses visionários, um lançando um livro, outro com agenda lotada até 2012, outros com stands vendendo conceitos, enfim, algo bastante novo para muitos mais tratando de papo extremamente tecnológico.
Contávamos com a participação de aproximadamente 500 pessoas, em sua grande maioria pequenos e médio empresários.
O que ligou meu sinal de alerta e me fez refletir por alguns dias antes de escrever aqui foi a falta de critérios e até conhecimentos com que algumas pessoas estão tratando o assunto de comunicação digital. O que fica claro olhando o currículo de algumas pessoas que se dizem aptas a fazer a gestão de sua marca na comunidade digital são que a grande maioria não passam de profissionais de tecnologia sem a mínima experiência com marketing, o que na verdade é complicado, porque eles criaram o jogo, as regras e jogam ao mesmo tempo;
Os profissionais de marketing podem observar um grande movimento em torno da comunicação digital e isso é fato, mas aí ouvi falar de um palestrante que a mídia tradicional tem que ser deixada de lado e temos que colocar toda a verba nos meio digital…
Fiquei abismado com a falta de critérios com que referências do assunto comunicação digital tratam a divisão de verba publicitária.
Podemos observar nos relatórios de hábitos de consumo, que podem ser gerados pelo ipsos marplam, ou pelo ibope que as pessoas não passam 100% de seu tempo ligadas a rede, podemos observar em outros relatórios que não é 100% das classes consumidoras no Brasil que tem acesso a internet, nem todos ainda tem computador, nem 100% tem telefone celular; por isso o meu espanto.
Como que podemos migrar toda verba para a comunicação digital? Ainda não temos infra-estrutura para isso, creio que pouquíssimos países, se que existe, tenham essa realidade, porém, vamos tratar de ir com calma nas análises e com critérios para tomarmos decisões.
Mídia integrada é o grande caminho, vamos rever a divisão de verba e mais que isso, vamos rever nossas campanhas, pra não deixar a geração Y de fora, nem o heavy user de TV.
É um momento de mudanças e como todos esses momentos, é necessário muita calma no próximo passo, para não tomar um caminho que seja difícil de retornar.
Fica uma frase que escutei de um empresário esses dias por aí: “Nunca dê um passo a frente se não puder no mesmo passo voltar atrás”
por Rafael Cardoso de Andrade
http://www.volve.com.br/2010/08/a-midia-tradicional-vai-acabar/
